Covid-19: primeiro paciente diagnosticado no RS não tem mais a doença

Homem de 60 anos não apresenta mais sintomas e já retomou suas atividades rotineiras
Vinicius Szafran13/03/2020 18h23

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O primeiro paciente diagnosticado com o coronavírus no Rio Grande do Sul não está mais com a doença. Sua recuperação foi confirmada na quarta-feira (11), pela Secretaria Estadual de Saúde.

O paciente, um homem de 60 anos, apresentou os sintomas no dia 29 de fevereiro, após retornar de uma viagem à Itália, mas teve o diagnóstico apenas nesta segunda-feira (9), quando os resultados dos exames foram liberados.

O anúncio foi feito pela secretária municipal de Saúde de Campo Bom (cidade onde o paciente vive), Suzana Ambros. Segundo ela, o homem não apresentou mais sintomas de Covid-19 e já retornou às suas atividades, normalmente.

Pouco depois, a Secretaria Estadual de Saúde confirmou, dizendo que “no caso do paciente com coronavírus, deve ser seguido o que preconiza a Organização Mundial da Saúde. Passado o período de quarentena, que é o caso, o paciente está liberado clinicamente”. Embora não tenham apresentado nenhum sintoma, os familiares do paciente seguem sendo acompanhados pelos agentes de saúde do município.

O estado ainda tem outros quatro casos confirmados da doença, de acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Saúde. O número atualizado nesta sexta-feira (13) indica 77 casos comprovados do novo coronavírus no Brasil. As Secretarias de Saúde, por sua vez, ampliam o número para 151 infectados.

Plano de ação

Ainda na quarta-feira (11), o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde realizou uma reunião na sede do Ministério Público de Porto Alegre para discutir um plano de ação para o combate ao novo coronavírus no estado. Participaram representantes de 200 cidades. A intenção é que todas as regiões tenham, em até dez dias, estratégias claras para tratar pacientes e casos suspeitos.

“Nós queremos ter hospitais que nos deem retaguarda nas sete regiões, para que a gente não precise estar acessando Porto Alegre”, afirmou o presidente do Cosems, Diego Espíndola de Ávila. “Com isso evitamos o deslocamento de pessoas, possíveis doentes, nas estradas para acessar um serviço de saúde longe”.

Via: G1

Vinicius Szafran
Colaboração para o Olhar Digital

Vinicius Szafran é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital