A Moderna, empresa de biotecnologia norte-americana, assinou nesta quinta-feira (28) um acordo com a suíça CordenPharma para ampliar o fornecimento de materiais lipídicos utilizados no desenvolvimento de sua potencial vacina para a Covid-19.
De acordo com a agência de notícias Reuters, a Moderna trabalha para aumentar a capacidade de produção do imunizantes com propósito de atender a demanda global. A empresa também formalizou, recentemente, um contrato de 10 anos com a fabricante suíça de medicamentos Lonza, com objetivo de acelerar a fabricação do produto. A companhia espera atingir uma escala de produção de até 1 bilhão de doses anuais.
A vacina, no entanto, ainda está em fase de testes. Na semana passada, a Moderna declarou que o composto desenvolvido pela empresa foi capaz de produzir anticorpos protetores em um pequeno grupo de voluntários saudáveis. O anúncio fez as ações da empresa dispararem 30% na sequência.
Ainda não existem tratamentos ou vacina para Covid-19 com eficácia comprovada cientificamente. Especialistas prevêem que o processo de desenvolvimento, testes e distribuição de uma solução segura e eficaz deve levar de 12 a 18 meses, a partir do início das pesquisas.
A Moderna, no entanto, planeja fornecer milhões de doses por mês ainda este ano. A companhia estima, inclusive, ampliar o volume mensal para dezenas de milhões em 2021.
Imunizantes
Além da vacina da Moderna, pelo menos cem imunizantes contra o novo coronavírus são testados ao redor do planeta. Pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, conduzem experimentos com um grupo de 1,1 mil voluntários. Eles esperam obter a aprovação da vacina até o começo de setembro de 2020.
Na China, testes preliminares indicaram que uma solução desenvolvida pelo Instituto de Biotecnologia de Pequim gera resposta imune e preserva a segurança dos pacientes. O estudo já iniciou uma nova etapa com experimentos randomizados.
Fonte: Reuters