Facebook vai excluir anúncios que prometem ‘curar’ o coronavírus

Rede social busca impedir a disseminação de informações falsas
Equipe de Criação Olhar Digital26/02/2020 16h15

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Publieditorial

Para combater a disseminação de informações falsas sobre a epidemia do coronavírus, o Facebook disse que vai passar a eliminar qualquer conteúdo que possa induzir o usuário ao erro. O principal alvo da rede social são os anúncios que prometem uma “cura” para a doença.

“Implementamos recentemente uma política para proibir anúncios que se referem ao coronavírus e criam um senso de urgência, além de prometer uma cura ou prevenção”, declarou um porta-voz da rede social em entrevista ao Business Insider.

No fim de janeiro, a rede social declarou que trabalhava em medidas para impedir o compartilhamento de conteúdo prejudicial sobre o vírus. O principal objetivo é conectar as pessoas às informações verdadeiras e que podem ser úteis.

Reprodução

Foi informado que seriam adotadas práticas que incluíam verificadores de fatos para identificar informações errôneas sobre o vírus e remover conteúdo com “alegações falsas ou teorias da conspiração”. Recentemente, veio à tona uma teoria da conspiração dizendo que o 5G é o principal responsável pelo coronavírus. E é exatamente esse tipo de conteúdo que o Facebook quer combater.

Combate às fakes news

No passado, a rede social foi criticada por sua posição em relação às informações falsas compartilhadas na plataforma. No entanto, a abordagem ao conteúdo baseado no coronavírus é semelhante à posição adotada durante o período de disseminação de conteúdo antivacina.

A ação do Facebook segue a de algumas outras empresas em seus esforços para combater as informações falsas sobre o coronavírus. A Amazon também adotou uma postura semelhante, ao remover de sua plataforma produtos falsificados que prometem tratar ou curar a doença.

Além da venda de mercadorias clandestinas, houve um aumento nas infeções por malware e compartilhamento de spam relacionados ao surto, incluindo sites que prometem “testes de detecção”, bem como vírus que supostamente relatam a disseminação da doença no Japão, mas levam pessoas a baixar um anexo de e-mail malicioso.

Via: Mashable