Ao convidar usuários para o beta público da rede Starlink, seu serviço de acesso à internet via satélite, a SpaceX avisou aos interessados que eles poderiam esperar velocidade de acesso “entre 50 e 150 Mbps”. Mas ao que parece a empresa foi conservadora em sua estimativa.

Segundo uma lista na comunidade Starlink no Reddit, quase todos os usuários que relataram a velocidade de acesso neste mês de novembro estão conseguindo mais do que os 150 Mbps prometidos, com um “recordista” chegando a 205.82 Mbps. Mesmo o pior resultado do mês, 72 Mbps, é bastante respeitável. A velocidade média de upload é de 20 Mbps, e a latência (ping) é de 40 ms.

A rede Starlink irá usar “camadas” de satélites ao redor do planeta para oferecer acesso global à Internet em banda larga. Cada camada terá 1.584 satélites, e a primeira, ainda incompleta, já tem quase 1.000 deles em operação. Quanto maior a quantidade de satélites, melhor a cobertura, além disso a velocidade de acesso é mais alta, e a latência mais baixa.

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Antena de um terminal Starlink. Equipamento custa US$ 600 aos usuários. Foto:  Crédito: darkpenguin22 via Reddit

Para acessar a Starlink o usuário precisa desembolsar US$ 99 (R$ 567) pela mensalidade do serviço, e mais US$ 600 (R$ 3.440) pelos equipamentos, que incluem antena e roteador. Em resposta a um usuário no Twitter o fundador e CEO da Starlink, Elon Musk, afirmou que o maior desafio agora é baixar o custo do equipamento, diminuindo assim a barreira para adesão ao serviço.

Nesta segunda-feira Musk disse, via Twitter, que milhares de convites extras para o serviço serão enviados nessa semana. Segundo o executivo, o Starlink também poderá chegar à Europa em fevereiro ou março do ano que vem, dependendo de aprovação dos órgãos reguladores de telecomunicações na região.

Fonte: Business Insider