[Atualizada após o cancelamento do lançamento desta quinta-feira (17)]
Um problema no sistema de recuperação recuperação adiou a décima terceira missão Starlink, le levaria mais 60 satélites da rede de banda larga da constelação para a órbita terrestre. De acordo com a SpaceX, apesar da dificuldad, “veículo e carga permanecem saudáveis”.
A nova janela de oportunidade será nesta sexta-feira (18), às 14h57. Se o clima ajudar, o Falcon 9 vai decolar do Complexo de Lançamento 39 do Kennedy Space Center, na Flórida. Este lote de satélites Starlink eleva o total em órbita para quase 800, tornando a SpaceX a dona da maior frota de espaçonaves em órbita.
A transmissão ao vivo começará aproximadamente 15 minutos antes do horário de decolagem, e poderá ser conferida ao vivo no streaming abaixo:
O primeiro estágio do Falcon 9 foi recentemente utilizado no lançamento do primeiro voo da Crew Dragon para a Estação Espacial Internacional com astronautas da Nasa. Após a separação do estágio, a SpaceX pousará o foguete no droneship “Just Read the Instructions”, que ficará estacionado no Oceano Atlântico. Uma das metades da carenagem do Falcon 9 também suportou dois lançamentos Starlink anteriores.
O objetivo do projeto é oferecer acesso rápido à internet em qualquer lugar do mundo através de satélites. Ao contrário dos serviços atuais de Internet via satélite, que cobrem em regiões específicas, o objetivo da Starlink é oferecer cobertura global, saturando uma órbita baixa com satélites suficientes para servir a cada canto do planeta.
A SpaceX tem aprovação da FCC (agência de telecomunicações dos EUA, similar à nossa Anatel) para operar 12 mil satélites. Eles serão agrupados em camadas (“shells”, em inglês) ao redor do planeta, com 1.584 satélites por camada para oferecer cobertura global. Atualmente a Starlink já tem mais de 700 satélites em operação a uma altitude de 550 km – o último lançamento aconteceu no dia 3 de setembro.
A SpaceX lança 60 satélites por vez a bordo de um foguete Falcon 9. A quantidade é limitada apenas pelo espaço na carenagem que os protege no nariz do foguete. A empresa já indicou que estuda formas de lançar mais satélites à cada missão, seja com novos modelos de carenagem, com mais espaço, ou lançamentos a bordo do Falcon Heavy, foguete mais potente que o Falcon 9.