Na última sexta-feira (29), o Sol emitiu a luz mais forte desde outubro de 2017, resultado de uma erupção solar detectada pela sonda Solar Synamics Observatory (SDO) da Nasa. Essas explosões de radiação se originam nas manchas solares, regiões escuras e relativamente frias na superfície da estrela, que pode finalmente estar despertando.

As explosões são classificadas em três categorias: C, M e X, com cada uma sendo 10 vezes mais poderosa que a anterior. A que aconteceu na última semana se enquadra na classe M. Como não era voltada para a Terra, não há chance da formação de auroras sobrecarregadas. Apesar disso, pode ser um sinal de que o Sol está entrando na fase mais ativa de seu ciclo de 11 anos.

Ponto de luz no lado esquerdo superior mostra erupção solar/Foto: Nasa

Atualmente no Ciclo Solar 24, os cientistas atribuem o início de um novo ciclo ao chamado “mínimo solar”, momento em que a estrela possui menos manchas e atividade. “No entanto, são necessários pelo menos seis meses de observações e contagem de manchas solares para saber quando isso ocorre”, escreveram os oficiais da Nasa.

“Como esse momento é definido pelo menor número de manchas solares em um ciclo, os cientistas precisam ver os números aumentarem consistentemente antes de que possam determinar quando exatamente aconteceu”, acrescentaram os pesquisadores. Portanto, apenas após mais observações que se saberá se o Sol realmente está no Ciclo Solar 25. Até lá, porém, só resta observar.

Via: Live Science