China planeja mais de 40 lançamentos ao espaço em 2020

Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China planeja pelo menos 40 missões diferentes para este ano
Luiz Nogueira08/01/2020 18h51, atualizada em 08/01/2020 19h10

20190417085701-1920x1080

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

A Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China (CASC) planeja executar mais de 40 viagens ao espaço em 2020. A empresa pretende enviar missões a Marte, voltar à Lua e testar três veículos de lançamento, e esses são só alguns dos objetivos propostos.

A CASC é a principal fornecedora espacial da China, por esse motivo, é bastante natural que o número de lançamentos seja elevado. Informações divulgadas revelam que o país se posicionou dessa forma para continuar liderando o volume de lançamentos – posição que mantém há dois anos. Em 2019, o órgão esteve envolvido em 27 lançamentos, com 66 satélites. Ao todo, a China realizou 34 lançamentos no ano passado, o que mostra o grande envolvimento da CASC nas missões.

Os planos para 2020 receberam sinal verde após o sucesso no lançamento do Long March 5 em dezembro. Esse é considerado o equipamento mais poderoso e foi o escolhido para estar à frente da primeira missão interplanetária comandada pela China. O lançamento está previsto para acontecer entre julho e agosto.

Para as missões em órbita terrestre, a China possui o Long March 5B, uma variante de seu equipamento mais potente. O uso previsto para esse ano é o de estar presente em viagens para o espaço profundo.

A ideia é testar vários aparelhos em 2020, cada um deles com uma finalidade espacial. Como é o caso do Long March 8, que pode decolar e aterrissar verticalmente, além de carregar cargas de até cinco toneladas.

A CASC não deve ser a única empresa que planeja desbravar o espaço. A China Rocket Co. declarou que pretende usar seu foguete Jielong para exploração espacial. À medida que avançamos tecnologicamente, missões espaciais tendem a ser cada vez mais comuns.

Via: Exame Informática

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital