A CNSA – Administração Espacial Nacional da China – está comemorando um ano de seu pouso histórico no lado oculto da Lua, com a missão Chang’e 4, que foi a primeira da história a aterrisar na região. Para comemorar a data, a agência divulgou imagens inéditas do local, além de uma série de novos dados.
Embora se trate de uma sonda estacionária, ela foi acompanhada do rover Yutu-2, para explorar a região ao redor do local de pouso, a cratera Von Kármán. Os dados foram coletados durante um período de 12 dias lunares, o que equivale a quase seis meses, já que cada dia lunar dura cerca de duas semanas na Terra.
As imagens divulgadas pela agência espacial foram registradas pela Terrain Camera, que possui bastante nitidez, bom equilíbrio de cores e capacidadade de girar 360 graus. Mesmo tendo parado de funcionar ao final do primeiro dia lunar, ela conseguiu enviar um conjunto de fotos detalhadas do lado oculto da Lua.
Uma das teorias confirmadas pela missão Chang’e 4 indica que a cratera onde a nave pousou foi criada no impacto de um asteroide há bilhões de anos. Ele teria sido tão forte que foi capaz de perfurar a crosta lunar, que tem 50 quilômetros de profundidade.
A China não perde tempo e já está se preparando para a missão Chang’e 5, que deverá ser lançada ainda esse ano. O objetivo é que a sonda colete dois quilos de amostras lunares de um local próximo a Mons Rumker, uma formação vulcânica localizada na região chamada Oceanus Procellarum.
Via: Ars Technica