A Nasa divulgou no fim do mês passado uma foto que impressiona: um rastro de luz da explosão de uma supernova que continua a crescer em velocidades surpreendentes. Trata-se da imagem de uma pequena seção da onda de explosão da supernova Cygnus. O fenômeno foi registrado pelo telescópio espacial Hubble.

A estrela que originou a explosão está localizada na constelação norte de Cygnus, a cerca de 2,4 mil anos-luz de distância. Ela tinha pelo menos 20 vezes mais massa do que o Sol que conhecemos. De acordo com a própria Nasa, o provável é que a explosão da supernova tenha ocorrido entre 10 e 20 mil anos.

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Hoje, a supernova cobre uma área 36 vezes maior do que a Lua cheia. Desde a explosão, o remanescente se expandiu 60 anos-luz de seu centro e continua crescendo a 350 quilômetros por segundo.

Reprodução

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A explosão de supernovas pode emitir luzes, que com sorte, possuem chance de serem registradas. Créditos: Nasa Images/Shutterstock

O que pode ser visto na foto é o resultado da interação do material ejetado na explosão com o material interestelar de baixa densidade. Varrido pela onda de choque, forma-se um véu que apresenta uma estrutura bem distinta.

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Comparação com Nexus

Os fãs da franquia Star Trek, mais especificamente do filme Generations, compararam a imagem registrada pelo telescópio espacial Hubble ao reino perfeito do filme, o Nexus. Isto porque na ficção, Nexus é representado por uma fita de energia, assim como a explosão da supernova Cygnus. No longa, o reino existe fora do espaço-tempo normal.

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Resumidamente, a ideia de Nexus é que se você estivesse dentro dele, estaria em um mundo perfeito e idealizado. Já pensou a Cygnus nos surpreender desta maneira e ser muito mais do que uma simples supernova?

Supernova de Kepler

Outra supernova que chamou atenção dos fãs de astronomia nos últimos dias foi a da estrela Kleper. O assunto voltou à tona depois que astrônomos da Universidade do Texas descobriram que mesmo depois de 416 anos, a explosão ocorrida em 1604 continua em movimento e crescendo no espaço a uma velocidade de 8,7 mil quilômetros por segundo.

A supernova de Kepler ocorreu quando uma anã branca em um sistema binário (formado por duas estrelas) “canibalizou” a massa de sua companheira ao ponto de se tornar instável e explodir.

Via: Science Alert