A Nasa lançou o programa “Watts on the Moon”, que tem o objetivo de procurar, fora da agência espacial, talentos e ideias que ajudem na missão Artemis. O foco será encontrar maneiras de gerar energia durante as noites lunares, que podem durar mais de duas semanas. A ação será uma espécie de concurso, que distribuirá prêmios totais de até US$ 5 milhões.

O desafio será divido em duas fases, sendo que a primeira terá três etapas: atividades propondo uma solução de distribuição, gerenciamento ou armazenamento de energia. Os prêmios da primeira fase totalizarão até US$ 500 mil, conforme determinado pelo painel de jurados da Nasa.

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Já a segunda fase deverá focar o desenvolvimento de sistemas protótipos. Nesta etapa, sairão prêmios de até US$ 4,5 milhões. As empresas que chegarem à final do concurso, se unirão à própria Nasa para elaboração e construção de um hardware para uma “demonstração operacional” na Lua.

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Nasa lançou concurso que pagará pessoas e empresas por tecnologias de energia para espaçonaves. Créditos: CrackerClips Stock Media/Shutterstock

Para participar do programa, alguns requisitos são necessários, como ser cidadão dos Estados Unidos ou residente permanente, e ter idade a partir de 18 anos. Para empresas, é necessário operar principalmente fora dos Estados Unidos.

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Vale destacar que a Nasa realizará a competição em parceria com a empresa HeroX, especializada em crowdsourcing de inovação e engenhosidade humana. A agência espacial ainda não precisa da tecnologia de energia para noites lunares nas primeiras missões do projeto Artemis, mas sem ela, será inviável continuar com o programa.

Missão Artemis

O programa “Watts on the Moon” tem a intenção de incentivar a missão Artemis, também da Nasa, que prevê o retorno de humanos à Lua. A intenção é levar mais um homem ao astro, bem como a primeira mulher da história. Ainda segundo o programa, isso deve ocorrer em 2024.

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Mas a agência especial tem outro plano, ainda mais ambicioso, com o programa: estabelecer uma presença sustentável na superfície lunar até o final da década, bem como a exploração de Marte, também com viagens tripuladas até o planeta vermelho.

Via: Engadget/PR Newswire