Uma equipe de pesquisadores do Japão usou supercomputadores de simulação astrofísica para desenvolver um sistema de inteligência artificial (IA) capaz de descobrir a estrutura do universo. Os cientistas esperam que a tecnologia explique os mistérios da matéria e da energia escura. O Dark Emulator, como foi chamado, analisa gigantescos bancos de dados astrofísicos e usa as informações para criar simulações.
A IA acessa resultados obtidos de telescópios e compara com o que os cientistas esperam com base nas teorias que cercam a origem do universo. A simulação basicamente tenta demonstrar como o universo pode ser, incluindo seus limites, com base na teoria do Big Bang e na de expansão rápida.
A esperança dos cientistas é que, ao entender a cosmologia geral, sejam capazes de extrair melhores teorias de como a matéria escura funciona. Atualmente, presume-se que a maior parte do universo é composta de matéria escura. O “espaço vazio”, na verdade, é composto por uma matéria energizada que não pode ser observada diretamente até agora.
Os astrofísicos estão lutando para criar uma teoria unificada do universo englobando as teorias do Big Bang, princípio da incerteza de Heisenberg, relatividade de Einstein e as leis da termodinâmica de Newton com a mecânica quântica moderna e teorias de energia escura. É isso que a equipe japonesa espera fazer com as informações coletadas pelo Dark Emulator.
O sistema de IA, além de analisar dados para fins soltos, aprende com cada simulação e informa a próxima interação. Isso é feito analisando os tentáculos invisíveis entre galáxias e realizando feitos astronômicos da matemática para criar simulações mais precisas.
Eventualmente, a tecnologia pode ajudar a aprofundar a compreensão do universo e permitir que os cientistas determinem exatamente o que é a matéria escura e como a energia escura funciona. Com essas informações, o futuro pode trazer diversas tecnologias de ficção científica aparentemente impossíveis, como viagens no tempo e teletransporte.
Via: The Newt Web