Pesquisa mostra que galáxias antigas podem ter vidas curtas

Descobertas podem forçar astrônomos a repensarem sobre esses modelos e ajustarem sua compreensão dos primeiros dias do universo
Redação20/01/2020 18h38, atualizada em 20/01/2020 18h45

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Pode-se pensar que as galáxias do universo prosperam eternamente, mas esse não é o caso. Pesquisadores do Instituto Niels Bohr e do Observatório Nacional do Japão, descobriram a galáxia moribunda mais distante conhecida (com formação estelar suprimida), a 12 bilhões de anos-luz de distância. Em outras palavras, a mesma já estava diminuindo cerca de 1,5 bilhão de anos após o Big Bang – as primeiras galáxias surgiram cerca de um bilhão de anos antes.

A equipe usou uma combinação dos sistemas do telescópio Keck e Very Large para medir o movimento das estrelas e descobrir que o núcleo da galáxia estava quase formado. As descobertas “não estão muito longe” do que computadores poderiam prever, mas é o suficiente para forçar os astrônomos a repensarem sobre esses modelos e ajustarem sua compreensão dos primeiros dias do universo.

Os pesquisadores esperam que o próximo Telescópio Espacial James Webb forneça mais detalhes e ajude a encontrar mais galáxias “regulares”, não apenas exemplos extremos. Seus dados poderiam determinar se essa galáxia moribunda era a exceção à regra ou apenas uma dentre muitas.

Via: Engadget
Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital