Todo ano a Terra passa por uma “nuvem” de detritos deixada para trás pelo cometa Halley. Sim, aquele mesmo que só é visível a cada 76 anos e que causou sensação em sua última aparição, em 1986.

Ao entrar na atmosfera estes detritos se tornam meteoros, conhecidos como Eta Aquáridas. O nome vem da aparente “origem” dos meteoros no céu, a constelação de Aquário, mais especificamente a estrela Eta Aquarii.

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Neste ano, o pico da chuva dos Eta Aquáridas acontecerá nesta terça-feira (5). Será possível observá-los a partir da 01h46 da manhã, quando a constelação de Aquário surgirá no horizonte ao leste. Mas eles serão mais visíveis pouco antes do amanhecer: o ideal é observá-los cerca de uma hora antes do nascer do sol.

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Não são necessários equipamentos especiais para ver a chuva de meteoros, mas é recomendado estar em um local longe da poluição luminosa das grandes cidades, que pode ofuscar o brilho dos meteoros menores.

Normalmente, considerando condições ideais (céu limpo, local escuro e sem poluição luminosa) podem ser vistos cerca de 35 meteoros por hora, mas neste ano o brilho da superlua deve ofuscar os menos brilhantes, reduzindo a quantidade para cerca de 10 a 15 por hora.

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Apps dão uma forcinha

Para saber o momento exato do nascer do Sol em sua cidade, basta perguntar ao Google: “OK Google, quando o sol vai nascer amanhã?”. Já para saber para onde olhar, basta usar um app de bússola.

Quem usa um iPhone não precisa de um app extra, basta usar o “Bússola”, que é parte do iOS. Para Android, uma boa opção é o “Apenas uma bússola”, da PixelProse SARL, que é bonito, simples, gratuito e, mais importante, sem anúncios.

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Além da direção em que o celular está apontando, ele também indica o horário do nascer e do pôr do sol, sua altitude e até a intensidade do campo magnético próximo ao aparelho. Tudo isso em uma tela só.