Saiba como foi criado o som de motor do Audi E-Tron GT

Barulhos artificiais são usados para não deixar veículos totalmente silenciosos; montadora usou 32 elementos distintos para isso
Redação13/10/2020 14h00, atualizada em 13/10/2020 14h38

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Com a chegada dos veículos elétricos, as fabricantes estão usando sons artificiais nos motores de seus exemplares, e a Audi não é exceção. Agora, a empresa explicou como fez para criar o barulho do E-Tron GT, seu carro elétrico.

A montadora contou que foram utilizados 32 elementos distintos em um software personalizado para a função. A “fundação” de tudo foi um tubo de plásticos de 2,98 metros com uma ventoinha em cada uma das extremidades. Com isso, foi possível criar o ruído que se adequava à natureza esportiva do modelo.

O engenheiro Stephan Gsell afirmou que o maior desafio foi encontrar um som que fosse agradável e algo com que o usuário pudesse conviver todos os dias. A Audi ainda afirmou que não utiliza o ruído do Porsche Taycan para desenvolver o som do E-Tron GT, embora tenha usado técnicas semelhantes.

O resultado foi um som menos sci-fi que o modelo da Porsche, mas também não é uma simples cópia do barulho de um motor a combustível. Além disso, o ruído serve para cumprir o requisito legal para alertar os pedestres e uma forma de preencher o silêncio na cabine do veículo elétrico. Para aqueles que preferem não ouvir nada, é possível diminuir a intensidade ou até mesmo desligar o som completamente.

ReproduçãoAudi E-Tron GT tem som artificial de motor que pode ser desligado. Foto: DreamerAchieverNoraTarvus/Shutterstock

O Audi E-Tron GT deve iniciar sua produção ainda em 2020, e chegar aos consumidores já no início do próximo ano. Ainda não há um preço divulgado, mas, como rival do próprio Porsche Taycan, deve ter valor parecido. O Taycan já está em pré-venda no Brasil desde julho, com preço entre R$ 589 mil e R$ 979 mil.

Sistema para armazenar energia solar em carros elétricos

A Audi estabeleceu uma parceria com o Hager Group para desenvolver um novo “sistema de carga bidirecional” que permitirá usar um carro elétrico para armazenar o “excesso” de energia solar produzida por painéis fotovoltaicos e alimentar uma casa.

“O carregamento bidirecional concentra-se principalmente nos casos de uso em que os proprietários de casas usam seu próprio sistema fotovoltaico para se beneficiar de um carregamento com custo reduzido com a eletricidade gerada domesticamente”, diz a montadora.

Via: Engadget

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital