A Telefonica anunciou nesta terça-feira (1) o lançamento de sua rede 5G na Espanha. A empresa promete que ainda neste ano “75% da população espanhola” terá acesso à tecnologia.

A operadora está usando as frequências de 1800-2100 MHz e 3.5 GHz em sua rede. segundo José María Álvarez-Pallete, diretor executivo da empresa, “o lançamento de nossa rede 5G é um salto adiante rumo à hiperconectividade, que irá mudar o futuro da Espanha”.

“Com 5G tudo acontece em um milissegundo. Um milissegundo é o que torna possíveis as cirurgias remotas, carros autônomos, gerenciamento inteligente de recursos de energia ou de cidades e entretenimento altamente avançado. Um milissegundo é muito mais do que um novo tempo de resposta. É a resposta da Telefónica aos novos tempos. É o seu comprometimento com o futuro do país”, declarou.

Antes no Brasil?

Por aqui a Vivo, controlada pela Telefonica, anunciou em julho o início da operação de uma rede 5G baseada na tecnologia DSS. O sinal está disponível em partes de São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Rio de Janeiro, Goiânia, Curitiba e Porto Alegre.

Entretanto, não se trata de 5G “de verdade”, mas de uma rede híbrida usando uma tecnologia chamada DSS, Compartilhamento Dinâmico de Espectro em tradução livre. Ela funciona ao redistribuir o espectro já existente e usado na rede 4G, alterando entre diferentes frequências de acordo com a demanda.

“São frequências baixas, que não são as ideias para o 5G. Vamos começar a provar para ver se funcionam, talvez não com a mesma latência [prevista para o novo padrão], mas com a velocidade nessas capitais. Já as frequências mais altas, que são necessárias para experiência mais plena do 5G, vão ser leiloadas no ano que vem”, explicou Christian Gebara, CEO da Vivo.

Já a Tim usará a mesma tecnologia para iniciar neste mês de setembro a operação de uma rede 5G nas cidades de Bento Gonçalves (RS), Itajubá (MG), e Três Lagoas (MS). A Claro oferece cobertura em alguns pontos do RJ e SP. A Oi também anunciou intenção de oferecer uma rede 5G DSS antes do leilão oficial das frequências de 5G no Brasil, marcado para o ano que vem.

Fonte: Telecoms