Na última quarta-feira (16), a Comissão Federal de Comunicações (FCC) aprovou formalmente a fusão entre a T-Mobile e a Sprint, ambas são operadoras dos Estados Unidos. A votação pela fusão ocorreu meses após o Departamento de Justiça (DOJ) aprovar o acordo.

Em maio, o presidente da FCC, Ajit Pai, sinalizou que votaria na aprovação da fusão após a comissão e as empresas fecharem um acordo que os republicanos acreditavam que ajudaria a promover a implementação mais rápida do 5G.

Entretanto, a comissária democrata Jessica Rosenworcel anunciou sua desaprovação dessa fusão. De acordo com ela, caso a T-Mobile e a Sprint se juntem, o serviço prestado aos consumidores seria prejudicado, elevando os preços e impedindo a concorrência – atualmente, a T-Mobile e a Sprint são, respectivamente, a terceira e quarta maior operadora de telefonia dos EUA.

“Essas autoridades estaduais não entendem algo fundamental: com menos concorrência, as taxas aumentar e a inovação diminui. Todas as evidências demonstram quem isso também se aplica à indústria de telefonia móvel”, afirmou Rosenworcel. “Se essa fusão for bem-sucedida, os consumidores pagarão o preço.”

Mesmo com a aprovação, a fusão entre as empresas enfrenta outro obstáculo antes que o acordo seja fechado. A FCC e o DOJ são as únicas duas agências federais necessárias para aprovar acordos de telecomunicação.

No entanto, uma coalizão bipartidária de procuradores-gerais do estado ainda está tentando bloquear o acordo por meio de um processo de vários estados, e representantes das duas empresas disseram que não fecharão a fusão até que isso seja resolvido.

Via: The Verge