A DARPA, agência de pesquisa do Departamento de Defesa dos EUA, está conduzindo um programa que se bem sucedido permitirá que soldados controlem drones no campo de batalha usando apenas o poder da mente. “Estes aparelhos são para que os soldados possam trabalhar com drones, ou enxames de drones, na velocidade do pensamento em vez de através de aparelhos mecânicos”, disse Al Emondi, neurocientista que participa do projeto.
A idéia é criar uma forma de monitorar os impulsos elétricos produzidos pelos neurônios quando pensamos ou movemos um músculo, interpretar estes sinais e transformá-los em comandos para um equipamento à distância, como um drone.
Chamado de “Programa de Neurotecnologia Não-Cirúrgica de Próxima Geração”, ele tem como objetivo criar uma interface não invasiva entre o cérebro humano e o computador que controla o drone (BCI – Brain Computer Interface). Desde maio deste ano seis equipes participam do programa, que tem um custo total de US$ 104 milhões, cada uma abordando o desafio de uma forma diferente.
Além do uso militar, uma interface deste tipo também pode ter aplicações civis. Poderia, por exemplo, permitir que portadores de deficiência controlassem próteses ou exoesqueletos com o pensamento. Mas por enquanto, as equipes estão longe de alcançar resultados práticos. “Nada parecido é possível, e é algo realmente difícil de fazer”, diz Pulkit Grover, lider da equipe da Universidade de Carnegie Mellon.
Fonte: Futurism