Uma nova investigação alegou que a Amazon tentou “evitar” reguladores de segurança no local de trabalho por anos, até 2015. O relatório, publicado no The Atlantic, mostrou uma série de falhas de segurança em vários armazéns da Amazon nos EUA, assim como tentativas da empresa de minimizar a quantidade de feridos relatados.

Em um caso, o relatório alega que os próprios investigadores tentaram minimizar a responsabilidade da empresa por uma morte ocorrida em um de seus armazéns. 

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O relatório diz que a Amazon tenta limitar a capacidade de seus funcionários solicitarem e compartilharem registros de feridos no local de trabalho: “Em pelo menos uma dúzia de casos, a Amazon ignorou essas solicitações de funcionários ou apenas forneceu registros parciais, em aparente violação dos regulamentos federais. A empresa disse a alguns trabalhadores que eles tinham direito apenas aos registros do período em que trabalhavam lá; e quando a Amazon forneceu registros, os gerentes de armazém usaram linguagem idêntica para categorizá-los como confidenciais e solicitar que fossem mantidos em segredo”.

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No entanto, mesmo os próprios registros podem não ter sido precisos nos últimos anos. O The Atlantic cita ex-gerentes de segurança que alegam que a empresa tinha uma política de minimizar a quantidade de feridos relatados antes de 2015.

A parte mais contundente e impressionante do relatório mostra que um investigador da OSHA (Administração de Segurança e Saúde Ocupacional), John Stallone, foi informado pelo seu superior que seu relatório sobre a morte de um funcionário em um armazém da Amazon “talvez precise ser manipulado”, na tentativa de transferir a culpa do incidente para o empregado. Stallone acreditava que a Amazon não havia fornecido treinamento suficiente.

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Via: The Verge

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