Na terça-feira (27), o site da campanha do presidente Donald Trump foi hackeado e substituído por uma página para coletar criptomoedas. Além disso, uma mensagem dizia que “o mundo está farto das notícias falsas espalhadas diariamente pelo presidente Donald J. Trump. É hora de permitir que o mundo saiba a verdade”.

Os invasores afirmaram ter informações sobre “a origem do coronavírus” e outros dados que desacreditavam o presidente dos Estados Unidos. Para divulgar as descobertas, os hackers forneceram dois endereços do Monero, uma criptomoeda fácil de enviar e difícil de rastrear. Por conta disso, ela foi muito associada a casos parecidos.

Cada endereço tinha uma função. O primeiro era para que as “informações estritamente sigilosas” fossem divulgadas ao público, enquanto o outro, era para quem preferisse mantê-las em segredo. Após um período não especificado, o total seria comparado e o que recebesse o valor mais alto determinaria o que seria feito.

ReproduçãoSite de campanha de Donald Trump foi invadido por hackers. Foto: TechCrunch/Reprodução

O site foi revertido para seu conteúdo original poucos minutos depois. Tim Murtaugh, diretor de comunicações da campanha, confirmou o hack, mas destacou que não houve exposição de dados confidenciais. Ao contrário do que os criminosos alegaram, não há indicações de que conversas internas e secretas foram expostas.

Apesar da proximidade das eleições, não há indícios de que o ataque tenha sido patrocinado por algum rival político. Os sites de campanhas e relacionados costumam ser alvos de alto valor para golpes como este. Isso porque eles não são tão seguros quanto domínios oficiais. Esses golpes costumam durar pouco tempo online e geralmente têm como alvo plataformas com alta visibilidade, como contas de celebridades. Pouco tempo depois, são retirados do ar.

Esta não foi a primeira vez que o presidente dos EUA foi hackeado. Recentemente, sua conta do Twitter foi brevemente sequestrada por alguém que descobriu sua senha (“maga2020!”).

Via: TechCrunch