A Airbus está prestes a mudar a forma de detecção de bombas em aeroportos. Junto com a startup Koniku, a empresa vai testar um “nariz eletrônico” que usa células biológicas para imitar ação de cães farejadores. O equipamento vai ser instalado em túneis de triagens ainda em 2020.

A tecnologia usa processadores de silício e células vivas para encontrar os explosivos. “Desenvolvemos uma tecnologia que é capaz de detectar o cheiro. Está respirando o ar e, essencialmente, está lhe dizendo o que está no ar”, afirmou Oshierenoya Agabi, fundador da Koniku. “O que fazemos é pegar células biológicas e modificá-las geneticamente para ter receptores olfativos”, acrescentou.

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Trabalhando com a Airbus desde 2017, a startup quer criar “uma solução de segurança de ponta a ponta que muda o jogo”. Pensando nisso, as empresas estão procurando maneiras de também detectar riscos biológicos, como vírus contagiosos iguais ao novo coronavírus. Segundo Agabi, a visão da Koniku vai ainda mais longe. “Você acorda de manhã, respira em nosso aparelho e analisamos longitudinalmente seu estado de saúde”, concluiu.

Via: Engadget