Relembre aplicativos, serviços e sites que “morreram” em 2015

Equipe de Criação Olhar Digital22/12/2015 17h49

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Aquisições, mudanças de estratégia empresarial e falências: essas costumam ser a causa mortis de muitos sistemas e serviços digitais todo ano, e 2015 não foi diferente nesse aspecto. Antes que o ano acabe, porém, façamos um breve minuto de leitura silenciosa em memória a alguns dos sites, serviços e empresas de tecnologia que deixaram o mundo no último ano:

Adobe Flash

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Embora o Flash ainda esteja funcionando e seja usado por uma série de sites, como o Spotify, 2015 foi o ano que lhe deu o golpe mortal, na forma de uma série de falhas graves de segurança. A própria Adobe chegou a anunciar que a tecnologia está com os dias contados, e ele já não vem mais pré-instalado nos sistemas operacionais da Apple e da Microsoft. Para uma tecnologia que já foi considerada parte da espinha dorsal da internet, esses fatos representam, se não uma morte propriamente, pelo menos um notável fim de relevância.

Beats Music e Rdio

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O serviço de streaming de música Beats Music foi comprado pela Apple em 2014, junto com o resto da Beats. Já no ano seguinte, porém, a Apple o encerrou para dar lugar ao seu próprio Apple Music – que inclui muitas das funções que o Beats Music tinha. O Rdio, por outro lado, morreu de verdade ao que parece. Ele foi adquirido pela Pandora, que pode até vir a reviver algumas de suas funcionalidades. Mas como o Pandora não funciona no Brasil, só resta aos seus usuários brasileiros lamentar seu falecimento.

Facebook Creative Labs

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Você se lembra do aplicativo Slingshot? E do Riff? E do Rooms? Pois é, pouca gente se lembra, porque pouca gente usava. Os aplicativos foram criados pelos Creative Labs do Facebook, uma divisão voltada para experimentar serviços novos associados à rede social. E a ausência de resultados consideravelmente positivos desses produtos motivou o Facebook a fechar essa divisão no final do ano.

Sistemas operacionais: Firefox OS e Amazon Phone

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A Amazon tentou entrar no mercado de smartphones com o seu Fire Phone, que rodava um sistema operacional próprio, e o resultado não foi nada bom – tanto que a empresa simplesmente parou de fabricar o aparelho esse ano. A Mozilla, que tinha planos de fazer um Firefox Phone também com um sistema operacional próprio, também em 2015 decidiu que era melhor deixar a ideia para lá.

Google+

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A rede social do Google, que também tentava servir com o “centro” das contas do Google de seus usuários, foi radicalmente reelaborada – para não dizer praticamente abandonada – pela empresa em 2015. O fato de que não é necessário mais vincular um perfil do Google+ à sua conta do Youtube ilustra bem como a empresa fez questão de deixar sua rede social muito menos central no gerenciamento de seus serviços.

Fitas Betamax
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Nos anos 80, as fitas Betamax da Sony travaram uma batalha com as fitas VHS da JVC para se tornar o formato padrão de fitas de vídeo. Desnecessário dizer que elas perderam essa batalha. Mas elas continuaram a ser usadas como formato padrão em algumas transmissões de TV, por conta de sua qualidade superior. Em termos de uso, pelo menos, elas duraram até mais que as fitas VHS. Mas em 2015, a Sony anunciou que deixaria de fabricá-las, enquanto fitas VHS continuam a sair das fábricas.

Aplicativos de produtividade: Mailbox
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Algumas das startups mais promissoras de 2013 e 2014 eram gestoras de aplicativos de produtividade. Em 2015, porém, a fatura chegou e muitas delas simplesmente não aguentaram e fecharam as portas, levando os aplicativos junto. O Sunrise, por exemplo, um aplicativo de calendário, foi comprado pela Microsoft e deverá ser incorporado ao Outlook; o Tempo, outro aplicativo semelhante, não teve a mesma sorte: após ter sido adquirido pela SalesForce, ele foi simplesmente desligado. O mais curioso deles foi o Mailbox, porém, um aplicativo de e-mails pelo qual o Dropbox pagou mais de US$ 100 milhões em 2013, e que a empresa resolveu descontinuar em 2015.