O Walmart está se unindo à Microsoft para comprar as operações do TikTok nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia. De acordo com a CNBC News, o acordo com a ByteDance, empresa chinesa que controla a rede social de vídeos, deve ficar entre US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões.

A estratégia da rede varejista é competir num patamar mais próximo com a Amazon. O plano inclui ainda lançar um serviço por assinatura, chamado Walmart +, que seria uma resposta ao Amazon Prime, que inclui séries e filmes originais. Em um comunicado, a empresa disse que a integração de comércio eletrônico e publicidade do TikTok “é um benefício claro para os criadores e usuários nesses mercados”.

“Acreditamos que um relacionamento potencial com a TikTok US em parceria com a Microsoft poderia adicionar essa funcionalidade chave e fornecer ao Walmart uma maneira importante de alcançar e atender clientes em diversos canais, bem como expandir nosso mercado de terceiros e negócios de publicidade”, disse o Walmart, que ainda se mostrou confiante que a parceria “atenderia às preocupações dos reguladores do governo dos Estados Unidos”.

Desde julho, o TikTok – e a ByteDance – vem sendo pressionado a procurar um comprador norte-americano, depois que o governo dos EUA ameaçou banir aplicativos chineses por razões de segurança. As autoridades se disseram preocupadas com o fato de o governo chinês poder acessar os dados do usuário coletados pelas empresas de tecnologia do país.

O presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva em 6 de agosto, alegando que a China pode potencialmente ter acesso a “informações pessoais e proprietárias dos americanos” por meio de dados coletados pela TikTok. A rede nega as acusações e afirma que seus dados de usuário são armazenados nos EUA, com backup em Singapura, e seus data centers não estão localizados na China.

Além da Microsoft e do Walmart, o Twitter também está na fase de “conversas preliminares” para adquirir o aplicativo de vídeos curtos. Outro concorrente de peso é a Oracle, que ainda tem na sua oferta participação investidores como a General Atlantic e a Sequoia Capital,  que estudam um acordo para manter as operações do app na China, mas geridas por uma companhia norte-americana.

Via: CNBC News