Apple volta a valer mais de US$ 1 trilhão com alta demanda pelo iPhone 11

Momento positivo ajuda a dissipar dúvidas sobre a viabilidade do iPhone como principal produto da Apple
Renato Santino11/10/2019 21h46, atualizada em 11/10/2019 21h50

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Há alguns meses, a Apple vivia um momento de incerteza: as vendas de iPhones estavam caindo e havia uma preocupação de que o principal produto da empresa não seria mais capaz de sustentá-la. Essas dúvidas estão dissolvidas agora, como é possível perceber pelo fato de que a ação da companhia nunca valeu tanto, superando novamente a marca simbólica de US$ 1 trilhão de valor de mercado.

O otimismo em relação à Apple tem muito a ver com o iPhone 11. Vários relatos apontam para a Apple ampliando a produção do celular para atender a uma demanda além do esperado pela nova geração do seu principal produto. Segundo a publicação japonesa Nikkei, esse salto na busca pelo iPhone se dá pela redução de preço do modelo base, o iPhone 11, que custa a partir de US$ 700, enquanto na geração passada o iPhone XR mais simples custava US$ 800.

Há outros fatores além da estratégia da Apple que influenciam o momento positivo. Como nota o site Business Insider, o mercado entende que há um avanço nas negociações entre Estados Unidos e China que pode afrouxar a guerra comercial vivida por ambas as nações. Isso beneficia profundamente a Apple, que produz boa parte de seus produtos na China e que tem o país como um dos principais mercados consumidores do iPhone.

Como sintoma desse otimismo com a Apple, as ações da Apple chegaram a subir mais de 2% nesta sexta-feira (11), chegando a uma máxima de US$ 237,64. O valor de mercado da companhia no fechamento do mercado estava na casa de US$ 1,07 trilhão.

A empresa já havia rompido a marca do trilhão de dólares anteriormente, na época do lançamento do iPhone XR e XS, no ano passado. No entanto, o “outubro vermelho” que derrubou as ações de quase todas as gigantes de tecnologia reduziu severamente o valor de mercado da Apple e tantas outras. Só agora os investidores conseguiram se recuperar.

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital