A Apple anunciou nesta terça-feira, 30, uma novidade importante que aponta para um futuro de finanças mais saudáveis para a companhia. A empresa revelou que as receitas vindas do iPhone agora representam menos de metade do que foi faturado ao longo do último trimestre. É a primeira vez que isso acontece desde 2012.
A informação serve para acalmar investidores, preocupados com um futuro no qual os smartphones não sejam mais tão relevantes dentro da indústria de tecnologia. A dependência das vendas do iPhone também se mostrava um obstáculo em um momento em que o mercado de celulares começou a mostrar sinais de estagnação tanto em termos de inovação quanto de vendas.
Neste último trimestre, a Apple recebeu nada menos do que US$ 53,8 bilhões, que é um aumento de 1% na comparação com o mesmo período de 2018. No entanto, o faturamento com vendas de iPhones caiu de US$ 29,47 bilhões para US$ 25,99 bilhões neste trimestre, o que indica que outros setores que antes não traziam resultados muito bons agora estão conseguindo compensar uma queda de faturamento do celular.
As divisões que têm conseguido manter os bons resultados da Apple mesmo diante de um “enfraquecimento” do iPhone são duas: a de serviços, que respondeu por US$ 11,46 bilhões das receitas, e a área de dispositivos vestíveis da empresa, como o Apple Watch, que viram “um crescimento acelerado” no período, segundo o CEO Tim Cook.
Será interessante observar como esse assunto se desenrola ao longo dos próximos trimestres. Afinal de contas, o próximo período será o primeiro completo após o lançamento de serviços como o Apple TV+, que é o serviço de streaming da empresa que competirá com a Netflix, e o Apple Arcade, uma plataforma de jogos por assinatura da empresa. Se forem bem-sucedidos, eles poderão alavancar consideravelmente o faturamento da Apple nos próximos anos. A empresa prevê números entre US$ 61 bilhões e US$ 64 bilhões no próximo período.
Fonte: The Verge