Apple abrirá centro de pesquisa na China ainda em 2016

Redação17/08/2016 14h44

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Durante uma visita à China, o CEO da Apple, Tim Cook, anunciou que a empresa deveria ampliar os seus investimentos na região. Dentre as medidas adotadas pela empresa, segundo a Reuters, está a inauguração de seu primeiro centro de pesquisa e desenvolvimento na China, ainda em 2016.

Segundo o Wall Street Journal, a TV estadual chinesa informou que Cook se encontrou com o vice-premiê da China, Zhang Gaoli, para discutir os investimentos da Apple no país. Ainda segundo o jornal, o centro de P&D teria o objetivo de “fortalecer nossos [da Apple] relacionamentos com parceiros e universidades locais”, nas palavras de um porta-voz da empresa.

Essa é a segunda vez que Cook viaja ao país; a primeira aconteceu em maio, após a Apple anunciar diminuição na venda de iPhones pela primeira vez. Desde então, a empresa anunciou outra queda nas vendas de iPhone, incluindo uma queda de 33% nas vendas na China especificamente. Trata-se, portanto, de um momento oportuno para as visitas do CEO.

Outros investimentos

Tim Cook foi um dos principais responsáveis por transformar a China em um mercado importante para a Apple, apesar dos recentes resultados negativos. Nos cinco anos em que ele esteve à frente da empresa, ele aumentou o número de Apple Stores na China de 4 para 41, de acordo com o VentureBeat.

Além da construção do centro de P&D, a empresa também anunciou programas de energia limpa para seus fornecedores chinesas. A empresa Lens Technology, que fornece o vidro das telas dos iPhones, se comprometeu hoje a operar totalmente com energia renovável até o final de 2018. Segundo a Apple, o uso de energia eólica na Lens Technology poupará a emissão de 450 mil toneladas de gás carbônico por ano.

Outro foco de investimentos da Apple foi a Didi Chuxing, a empresa chinesa que concorre com a Uber. Em maio, a empresa investiu US$ 1 bilhão na Didi. Segundo o The Verge, entre os objetivos citados pela Apple para o investimento estavam “uma chance para aprender mais sobre certos segmentos do mercado chinês”.

Essa declaração vaga vai ao encontro de rumores que cercam os carros elétricos da Apple. POr outro lado, o investimento parece ter dado retorno: poucos meses depois, a Didi Chuxing anunciou uma fusão com a Uber China, representando uma espécie de vitória da empresa na qual a Apple apostou.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital