Youtuber cria barco elétrico a partir de itens do lixo; assista

Usuário utiliza materiais normalmente encontrados no lixo para suas diversas criações
Luiz Nogueira07/08/2020 15h56, atualizada em 07/08/2020 16h10

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Aparentemente, construir um barco é uma tarefa difícil. No entanto, um youtuber chamado Jacensson mostrou que a tarefa não é impossível. Usando um bloco de isopor e materiais encontrados no lixo, como latas de refrigerante e aerossol, ele construiu um pequeno barco elétrico.

Para criá-lo, o youtuber esculpiu a base em isopor, cortou os restos de duas antenas encontradas no lixo e as inseriu em uma lata de aerossol vazia. Em seguida, ele cobriu o fundo do barco com uma das latas e montou uma estrutura com uma vela para que o barco funcionasse.

No entanto, o sistema não funcionou como deveria. Para resolver a questão, ele adicionou uma bateria para criar uma espécie de motor elétrico. A ideia deu certo. Para finalizar, como decoração, ele acrescentou um capitão e um manche feitos de Lego.

O canal de Jacensson é bem famoso por usar objetos do cotidiano em experimentos científicos interessantes. Recentemente, o usuário mostrou o que aconteceria caso um sanduíche fosse aberto debaixo d’água.

Materiais recicláveis

 A reciclagem de materiais é bastante importante. Pensando nisso, uma designer britânica de 24 anos criou uma alternativa ao plástico feita de restos de peixe. Batizado de MarinaTex, o material é constituído de restos de peixe descartados em aterros ou em usinas de incineração. Eles são misturados com algas vermelhas e outras coisas para finalizar o composto, de acordo com a BBC.

Um relatório das Nações Unidas aponta que 27% dos peixes que são apanhados e retirados do mar nunca são consumidos. Lucy Hughes, inventora do “plástico alternativo” que é translúcido, resistente e flexível, conduziu uma pesquisa na costa do Reino Unido e descobriu que a pele e as escamas dos peixes eram boas fontes para substituir o plástico. Segundo a criadora, o material pode ser aplicado em sacolas de supermercado e até para embrulhar sanduíches, por exemplo.

Diferente de outros tipos de bioplástico, o MarinaTex biodegrada em temperaturas normais. Isso significa que ele pode ser jogado fora em composteiras. Até por isso, a invenção do material rendeu a Lucy Hughes o prêmio internacional James Dyson, direcionado a estudantes que resolvam problemas do dia a dia com suas criações. Ela derrotou 1.078 outros inscritos do mundo inteiro e ganhou 30 mil libras (cerca de R$ 212 mil).

Via: InTheKnow

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital