Quando o Facebook comprou o WhatsApp, ainda em 2014, a empresa de Mark Zuckerberg afirmou que o usuário iria “continuar a contar com um serviço sem nenhum tipo de propaganda interrompendo a sua comunicação”. Porém, um tempo depois, a rede social mudou seus planos e chegou a inserir os códigos relacionados às propagandas no aplicativo. Agora, segundo o Wall Street Journal, a ideia foi esquecida e o WhatsApp dissolveu a equipe responsável pelo projeto.
Segundo rumores, foi a ideia de inserir propagandas que levou os fundadores do aplicativo a deixarem a empresa. Em 2016, o Facebook começou a compartilhar dados dos usuários do WhatsApp para melhorar a segmentação de anúncios dentro da rede social.
WhatsApp – Foto: Mônica Andrade
Vale ressaltar que o Messenger, plataforma de mensagens diretamente ligada ao Facebook, possui anúncios há alguns anos. As propagandas aparecem de diferentes formas, inclusive com pequenos vídeos, mas apenas na página inicial, nunca dentro das conversas.
Apesar disso, os Status ainda devem receber os anúncios em 2020. Não se sabe exatamente como eles irão funcionar, mas imagina-se que seja de forma parecida com as propagandas nos Stories do Instagram e Facebook. Nesses aplicativos, o usuário visualiza as propaganda entre a exibição das fotos e vídeos dos contatos.
O Facebook procura uma forma de melhorar a monetização do aplicativo. O WhatsApp Business, por exemplo, cobra uma pequena taxa por mensagem das empresas. Além disso, está testando uma plataforma de pagamentos na Índia, que possui mais de 400 milhões de usuários.
Via: The Next Web