A Uber registrou um prejuízo de mais de US$ 1,46 bilhões (R$ 4,68 bilhões) entre o começo de julho e o fim de setembro deste ano, de acordo com a Bloomberg. Esse prejuízo, segundo o site, representa um aumento de 38%, ou US$ 400 milhões (R$ 1,2 bilhões), com relação ao resultado negativo da empresa no trimestre anterior, quando ela perdeu US$ 1,06 bilhões (R$ 3,4 bilhões).

Foram causas desse prejuízo uma série de fatores, como a concorrência acirrada no setor de transporte por aplicativo, alguns problemas regulatórios e outros desafios legais. A informação, segundo a Bloomberg, veio de “pessoas com entendimento do assunto”, mas que pediram para não serem identificadas porque os detalhes financeiros da empresa eram privados.

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Por causa de uma recente oferta que a empresa japonesa Softbank fez para comprar uma grande quantidade de ações da Uber, a empresa precisou divulgar seus resultados financeiros mais recentes aos acionistas. A ideia da Softbank seria adquirir uma quantidade expressiva de ações da Uber por um preço abaixo do qual a empresa estava avaliada, aproveitando um momento de relativa fragilidade dela.

Tempos difíceis

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O trimestre durante o qual a Uber registrou esse prejuízo foi, de fato, um período excepcionalmente árduo para a empresa. Ao longo de parte dele, a empresa ficou sem CEO, já que Travis Kalanick (seu fundador e ex-CEO) renunciou ao cargo após uma série de escândalos. Em seguida, o ex-CEO da Trivago, Dara Khosrowshahi, assumiu o posto.

No entanto, o posto de diretor financeiro da empresa está vago desde maio deste ano e ainda não tem perspectiva de ser preenchido. De acordo com o TechCrunch, no entanto, esse posto deve ser preenchido ao longo de 2018 – isso seria parte de um plano de recuperação da empresa ao longo do ano que vem, para começar a vender suas ações em 2019.

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