Uber agora aceita pagamentos via PIX em viagens e no Uber Eats

Novo sistema de pagamentos já está integrado à plataforma e pode ser usado a partir de hoje (16); pagamentos serão processados pela fintech Ebanx
Wellington Arruda16/11/2020 18h07

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Com a liberação do PIX, novo sistema de pagamentos digitais, para todos usuários, a Uber anunciou nesta segunda-feira (16) uma nova parceria com o Ebanx. A partir de hoje, usuários brasileiros poderão pagar por corridas e pedidos no Uber Eats utilizando o meio instantâneo do Banco Central.

A fintech Ebanx, responsável por processar os pedidos, também é parceira da companhia no Uber Cash. A função deverá ser liberada gradualmente ao longo do dia e das próximas semanas para todos usuários da plataforma.

“O PIX terá um importante papel, já que será uma opção de pagamento mais moderna em nossa plataforma, e o EBANX nos dará as ferramentas necessárias para processar esses pagamentos de forma segura”, afirmou Claudia Woods, Diretora Geral da Uber no Brasil, em comunicado.

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PIX poderá ser utilizado para pagar viagens da Uber ou pedidos do Uber Eats. Imagem: Wellington Arruda/Olhar Digital

O novo método de pagamento funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana. A ideia, conta Henrik Nilsmo, CCO do Ebanx, é resolver “as necessidades da Uber em torno de pagamentos, localização e boa experiência do usuário”.

Como funciona o PIX?

Os usuários da Uber terão como forma de pagamento o cartão de crédito e débito, PayPal, cartões pré-pagos, transferência bancária, boleto e, agora, o PIX.

O PIX é um novo meio de pagamento instantâneo que promete mais agilidade em relação ao DOC e o TED. Ele é baseado no Sistema de Pagamentos Brasileiros (SPB) e as transferências podem ser feitas em qualquer horário do dia. No caso, o sistema pode ser usado para compras regulares, também.

Para usar o PIX, o usuário precisa ter uma chave de sua conta. O código de identificação pode ser gerado e informado para transferências. As chaves são criadas utilizando um CPF, CNPJ, número de celular, e-mail ou uma chave aleatória com um código alfanumérico. Nos pagamentos, será possível gerar um QR Code para prosseguir com a movimentação.

Wellington Arruda é editor(a) no Olhar Digital