O Twitter suspendeu mais de 20 contas institucionais ligadas ao governo da Venezuela, alegando que os perfis violaram as regras da rede social. A suspensão aconteceu na noite de terça-feira (7) e, no momento, algumas delas já foram retomadas.
Dentre as contas suspensas, estão os perfis de instituições das Forças Armadas e do Banco Central da Venezuela, assim como a conta de imprensa institucional do país e os perfis de alguns governadores locais. O perfil pessoal de Nicolás Maduro não foi afetado.
O Twitter não informou os motivos exatos das suspensões. O aviso nas contas diz apenas que elas violaram as “regras de uso” da plataforma. As contas de imprensa da presidência (@PresidencialVen) e do Banco Central (@BCV_ORG_VE) estão entre os perfis que voltaram a funcionar.
Até a tarde desta quarta-feira (8), páginas ligadas ao Ministério da Defesa (@mppd_fanb) e às Forças Armadas Bolivarianas (@armadafanb) ainda estavam bloqueadas.
Os bloqueios aconteceram em meio à disputa entre chavistas e opositores pelo comando da Assembleia Nacional. Em uma sessão sem quórum e com a oposição impedida de entrar no plenário, deputados governistas elegeram Luis Parra como o novo presidente do Parlamento no fim de semana.
Já nesta terça, o líder da oposição, Juan Guaidó, furou o bloqueio das forças chavistas e conseguiu entrar na Assembleia Nacional, prestando juramento novamente como presidente da Casa e chefe de Estado interino da Venezuela.
Entre as várias regras listadas pelo Twitter que, quando quebradas, podem acarretar na suspensão de uma conta, estão:
- Violência
- Terrorismo ou extremismo
- Exploração sexual de menores
- Abuso ou assédio
- Suicídio ou automutilação
- Mídia sensível, incluindo violência explícita e conteúdo adulto
- Produtos ou serviços ilegais ou regulamentados
- Publicação de informações privadas de outras pessoas
- Spam e manipulação
- Falsa identidade
- Conduta ou propagação de ódio
- Nudez não consensual
- Publicidade de terceiros em vídeo
- Integridade nas eleições
- Direitos autorais e marca registrada
Via: Jornal do Brasil