O prazo para a compra do TikTok por uma empresa norte-americana foi prorrogado mais uma vez. Inicialmente previsto para o dia 20 de setembro, o banimento do aplicativo nos Estados Unidos foi adiado por diversas vezes, e agora tem uma nova data: 4 de dezembro.
A mudança mais recente se deu após um pedido da ByteDance, controladora do TikTok, por conta da falta de resposta do governo norte-americano sobre os planos apresentados para a continuidade do aplicativo no país. A empresa alegou que não recebe resposta do Comitê de Investimento Estrangeiro dos EUA (CFIUS) há semanas, e pediu mais 30 dias para esclarecer a situação. Com isso, o prazo se estendeu para o dia 27 de novembro.
Entretanto, a Bloomberg e a Reuters relatam que, em processos judiciais recentes, o TikTok vem usando o dia 4 de dezembro, dizendo que recebeu uma extensão de sete dias.
Prazo para venda do TikTok nos EUA é estendido. Imagem: XanderST/Shutterstock
Segundo um porta-voz do Tesouro dos EUA, o atraso é para que o governo possa analisar com calma uma apresentação da empresa ao CFIUS. Além disso, o TikTok e alguns influenciadores da plataforma levantaram diversos desafios legais para evitar que as proibições propostas entrem em vigor.
Outro ponto de desacordo é a questão presidencial. Com a derrota do atual presidente Donald Trump nas eleições, o novo governo pode não continuar com o processo de banimento. Ainda não está claro qual é o posicionamento do presidente eleito, Joe Biden, sobre a proibição do TikTok, então possivelmente ainda teremos mais alguns capítulos dessa novela.
Filtro de vídeo especial
Há alguns meses, o TikTok lançou um recurso que avisa criadores de conteúdos sobre vídeos com efeitos que podem desencadear a epilepsia fotossensível. Nesta terça (24), a rede social anunciou que este mesmo recurso será ampliado e tornará possível filtrar vídeos com variação de luz. Ao redor do mundo, há pelo menos 65 milhões de pessoas que sofrem com a doença.
A iniciativa teve a participação de organizações especialistas nos EUA, Canadá, Europa, Japão e Coreia do Sul. Segundo a rede social, o objetivo é “atender às necessidades de todos em nossa comunidade global e nosso objetivo de longo prazo é nos tornarmos a plataforma online mais inclusiva e acessível”.
Via: Engadget