O Twitter confirmou no sábado (7) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, perderá privilégios de interesse público na rede social. A mudança está prevista para quando o presidente eleito Joe Biden assumir o cargo em 20 de janeiro de 2021. A política especial para contas de líderes mundiais foi oficializada em 2019.
A partir disso, a conta “@realDonaldTrump” passará pelas mesmas regras aplicadas às contas de usuários comuns. Já contas de cargos específicos, como a “@POTUS” (sigla para “President of the United States”), serão transferidas para uma nova administração com a troca de cargo.
Ao The Verge, o Twitter informou que essa “estrutura de política se aplica aos atuais líderes mundiais e candidatos a cargos públicos, e não aos cidadãos individuais quando eles não ocupam mais esses cargos”.
As contas de líderes mundiais estão sujeitas à regras que podem aplicar avisos e rótulos em publicações. Elas também podem ter o envolvimento limitado “a certos tweets”. Nos últimos dias, a conta de Trump na rede social recebeu os rótulos sobre desinformação. “Fontes oficiais podem não ter finalizado a corrida [presidencial] quando isso foi tweetado”, diz a mensagem destacada em algumas publicações.
Conta ‘@realDonaldTrump’ foi marcada com links que levam usuários para página com informações de fontes oficiais. Imagem: Twitter/Reprodução
Trump já violou regras do Twitter
As regras do Twitter podem ser aplicadas se contas de líderes mundiais promoverem o terrorismo, fizerem ameaças diretas de violência contra um cidadão e mais. Trump já foi notificado anteriormente por alegar, sem fontes, que as caixas de correio não são um meio seguro de transportar os votos das eleições.
Os rótulos sobre desinformação passaram a ser aplicados no último mês. Nas regras do Twitter, uma conta também pode ser punida caso viole regras de publicação com informações incorretas sobre a Covid-19. Elas também citam que contas de interesse público também podem ser punidas pela publicação de vídeos e outras mídias consideradas manipuladas.
Fonte: The Verge