Surfista cria ‘sugador’ de lixo que ajuda a despoluir oceanos

Dispositivo é fácil de transportar e funciona de forma relativamente simples; financiamento coletivo ajudou a tirar a ideia do papel
Da Redação25/09/2020 15h29, atualizada em 25/09/2020 16h58

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Encontrar uma forma prática, e de preferência de baixo custo, é fundamental para tentar diminuir o impacto causado pela humanidade nos oceanos. Criar diferentes tipos de soluções para o problema é algo que desperta a criatividade de muitos especialistas no assunto. Confira como um desses projetos que envolve um simples balde pode ajudar a mudar a vida de grande parte do ecossistema marítimo.

Um dispositivo batizado como Seabin, ou lixeira marítima em tradução livre, funciona de forma relativamente simples, e tem como vantagem a possibilidade de ser fácil de transportar. Seu principal objetivo é sugar todo tipo de lixo, sujeira e detritos espalhados pelos oceanos.

Imagem: Seabin Project/ReproduçãoDispositivo possui um sistema de filtragem integrado que devolve a água limpa ao mar. Imagem: Seabin Project/Reprodução

A ideia deve funcionar muito bem em localidades como portos e marinas, onde o fluxo de transporte é alto. De maneira geral, são nesses lugares que se concentram grandes quantidades de embarcações, e consequentemente, é onde acontece parte do descarte indevido de diferentes tipos de materiais.

Como funciona?

Antes de começar a limpar a água, o Seabin deve ser fixado de forma segura em uma doca ou outro tipo de superfície. Depois de sugar diferentes tipos de objetos, como garrafas e sacolas plásticas, o balde em conjunto com um filtro integrado fica responsável por separar toda a sujeira e finalmente retornar a água limpa para o oceano. Vale destacar que todo o material utilizado na fabricação da lixeira marítima vem de matéria-prima reciclada.

O idealizador do projeto é o surfista Pete Ceglinski. Para viabilizar a criação do Seabin, Pete criou uma campanha de financiamento coletivo. Felizmente, sua ideia acabou atraindo a atenção de milhares de pessoas, algo fundamental para conseguir tirar o Seabin do papel.

No futuro, dispositivos como esse, podem ajudar a diminuir de forma significativa o impacto causado por acidentes que envolvem vazamento de materiais tóxicos, diminuindo ou até evitando o contato de animais marítimos com esse tipo de substância.

Via: Mashable

Colaboração para o Olhar Digital

Da Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital