Para cumprir certas tarefas, máquinas são muito mais eficientes do que humanos. Porém, nem tudo que uma pessoa faz pode ser substituído por um robô. Um projeto do Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial (CSAIL) do MIT juntou o melhor dos dois mundos para criar um sistema mais eficiente de diagnóstico médico.
A Inteligência Artificial desenvolvida pelos pesquisadores diversas doenças e decidir se pode fechar o diagnóstico sozinho ou consultar um especialista humano. Mais importante: o sistema pode se adaptar para saber quando e com que frequência chamar um médico usando como base a disponibilidade, experiência e prática desse colega de equipe.
O modelo híbrido humano/IA foi treinado em várias tarefas, incluindo a radiografia do tórax para diagnosticar condições como um pulmão colapsado. Quando solicitado a diagnosticar cardiomegalia (um coração aumentado), teve um desempenho 8% melhor do que o algoritmo ou profissionais médicos sozinhos.
“Existem muitos obstáculos que compreensivelmente proíbem a automação total em ambientes clínicos, incluindo questões de confiança e responsabilidade”, explica David Sontag, principal autor do artigo apresentado na Conferência Internacional sobre Aprendizado de Máquina. “Esperamos que nosso método inspire os profissionais de aprendizado de máquina a serem mais criativos na integração da experiência humana em tempo real em seus algoritmos”.
Essa integração pode ir além da medicina. A equipe do CSAIL acredita que o sistema pode ser aplicado na moderação do conteúdo online, pois é capaz de detectar texto e imagens ofensivas. Pode ser a solução que empresas de mídia social procuram para remover informações erradas e discurso de ódio, sem recorrer à automação completa ou sobrecarregar moderadores humanos.
Via: Engadget