Shell vai desenvolver projeto de energia solar em MG, o primeiro da empresa no Brasil

Será o primeiro investimento direto da empresa no país
Luiz Nogueira23/04/2020 20h04, atualizada em 23/04/2020 21h19

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A Shell, multinacional petrolífera, começou a trabalhar em um projeto que tem como objetivo instalar um complexo de energia solar em Minas Gerais. Com isso, esse pode ser o primeiro investimento direto da empresa no Brasil.

A companhia decidiu fazer parte de um movimento adotado por diversos gigantes do setor de óleo e gás ao redor do mundo. Atualmente, muitas empresas procuram investir em ativos renováveis, como parques eólicos e solares. Os investimentos estão sendo feitos ao redor do mundo. No entanto, muitas delas miram o Brasil devido ao potencial de produzir esse tipo de energia.

Segundo o pedido de outorga enviado à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o novo projeto da Shell envolve três usinas com capacidade instalada total de 130 megawatts. Elas seriam instaladas em Brasilândia de Minas, município localizado a cerca de 500 quilômetros de Belo Horizonte, capital do estado. De acordo com projeções de mercado, um empreendimento dessa magnitude demandaria mais de R$ 500 milhões em investimentos.

Reprodução

Publicado no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (23), o pedido de outorga obtido pela empresa representa apenas o primeiro passo da iniciativa. Ainda não se sabe ao certo como e quando a Shell começará a desenvolver o projeto.

Em tese, com esse registro requerido, a multinacional pode se inscrever em leilões organizados pelo governo para contratar novas usinas de geração de energia.

Por enquanto, a empresa não deve divulgar mais detalhes sobre o empreendimento devido ao período comum de silêncio que antecede a divulgação de resultados. Esse parece ser o primeiro de alguns outros investimentos que a empresa fará nesse tipo de energia por aqui.

De acordo com André Araújo, CEO local da empresa, a multinacional avalia constantemente alternativas para o desenvolvimento de projetos considerados “competitivos” para a área dos renováveis.

Via: Exame

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital