Redes 5G já estão presentes em 24 mercados no mundo, diz relatório

GSM Association espera que a tecnologia represente 20% de todas as conexões móveis à internet em 2025
Rafael Rigues05/03/2020 18h50

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Segundo um relatório chamado “A Economia Móvel” publicado pela GSM Association (GSMA), 24 mercados em todo o mundo já tem redes de telefonia que quinta geração (5G) em operação. Na edição 2019 do mesmo relatório a associação afirmava que as redes 5G “já eram realidade” após testes comerciais nos EUA e Coréia do Sul, e que esperava que 16 países colocassem redes 5G em operação ao longo ano.

A organização afirma que até janeiro deste ano 79 operadoras, em 39 mercados, já haviam anunciado a intenção de lançar serviços 5G comerciais ainda em 2020.

Atualmente o 4G é a tecnologia de rede móvel dominante em todo o mundo, com cerca de 4 bilhões de conexões ao longo de 2019, o que representa 52% do volume total. Até 2023 a tecnologia deve ser responsável por 60% das conexões globais.

A expectativa é que o 5G seja responsável por 20% das conexões globais até 2025. A GSMA espera “forte” adoção em mercados como América do Norte, Europa e regiões desenvolvidas da Ásia.

Vale lembrar que a presença de 5G em um mercado não representa ampla disponibilidade do serviço. Em muitos casos a tecnologia só está disponível em cidades específicas, ou partes de cidades como parques e estádios, algo comum nos EUA.

De acordo com o relatório, o maior empecilho para a adoção do 5G é que não há um “killer app”, um uso essencial que faça com que os consumidores migrem para o serviço sem pensar duas vezes.

A GSMA afirma que as operadoras precisam se esforçar mais para “conscientizar” os consumidores de outros benefícios das redes 5G, além da maior velocidade de acesso. Entre eles “melhor cobertura”, “serviços inovadores” e “conectividade para aparelhos antes desconectados”.

O relatório mostra que adultos em mercados como o Reino Unido, Austrália, Espanha e Itália sabem da existência da tecnologia, mas não tem intenção de pagar por ela, com menos de 35% dos entrevistados dizendo que pretendem migrar. No mercado norte-americano, a intenção de um “upgrade” é um pouco maior, cerca de 40%.

Fonte: TechCrunch

Colunista

Rafael Rigues é colunista no Olhar Digital