PIX já cadastrou 33,7 milhões de chaves; 8 milhões são do Nubank

Banco Central divulgou no último balanço que fintechs e bancos digitais têm liderado a quantidade de cadastros de chaves em comparação com bancos tradicionais
Wellington Arruda15/10/2020 14h51

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Na quarta-feira (14), o Banco Central (BC) divulgou que o número de cadastros de chaves do PIX chegou a 33,7 milhões. Atualmente, o sistema tem tido um alto volume de cadastros em bancos digitais, e tem o Nubank liderando a quantidade de cadastros realizados com quase o dobro da quantidade do segundo colocado, o Mercado Pago.

O novo sistema será liberado para uso em 16 de novembro, mas aceita cadastros desde o início do mês. Nas oito primeiras horas de liberação, mais de 3,5 milhões de cadastros foram sido realizados. Com base no último levantamento do BC, fechado às 18h de ontem, o ranking está definido da seguinte maneira:

  • Nubank: 8.086.037

  • Mercado Pago: 4.731.115

  • PagSeguro: 4.317.725

  • Bradesco: 3.710.035

  • Caixa: 2.499.903

  • Banco do Brasil: 2.147.744

  • Itaú Unibanco: 1.756.684

  • Santander: 1.637.709

  • PicPay: 1.135.336

  • Inter: 889.588

  • Original: 523.850

  • C6: 335.738

O cadastro do PIX não é obrigatório, entretanto. Usuários que optarem pelo novo sistema de pagamentos precisarão associar a “chave” com um número de celular, e-mail, CPF ou CNPJ. Ele só pode ser realizado por instituições financeiras em serviços on-line.

Sistema antifraude

A expectativa em torno do PIX é que ele possa substituir os modelos DOC e TED. Além de ser gratuito para pessoas físicas, ele é instantâneo e está disponível 24 horas por dia, todos os dias da semana. O PIX também promete ser mais seguro e, em casos de suspeita de fraude, deve praticar a devolução de operações em até uma hora.

Reprodução

PIX tem a proposta de agilizar transações entre pessoas, empresas e entidades governamentais. Imagem: Shutterstock/Reprodução

Ainda sobre fraudes, estas antes da liberação do sistema, uma série de domínios fraudulentos foram identificados pela empresa de segurança Kaspersky. Além disso, campanhas de phishing foram iniciadas e visam roubar dados cadastrais de usuários se passando por instituições oficiais.

É preciso sempre confirmar detalhes como endereço de e-mail do remetente, mas também nos canais oficiais das instituições como as comunicações são feitas. Elas não devem solicitar dados de usuários via SMS, WhatsApp ou e-mail que possam comprometer a integridade de suas contas e chaves do PIX.

Via: G1

Wellington Arruda é editor(a) no Olhar Digital