A Neuralink, startup de biotecnologia de Elon Musk, vai apresentar os progressos da companhia no último ano em evento marcado para esta sexta-feira (28). Embora o teor das apresentações ainda seja um mistério, há expectativas sobre demonstrações ao vivo da atividade dos aparelhos interface-cérebro da startup.

Isso porque, em julho, Elon Musk afirmou em publicação no Twitter que a companhia iria mostrar “neurônios funcionando em tempo real no dia 28 de agosto.”. No início do ano, o empresário ressaltou que a startup poderia ter interfaces neurais adaptadas a humanos ainda em 2020.

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“O profundo impacto de uma interface neural de grande largura de banda e alta precisão é subestimado”, disse Musk, em fevereiro. “A Neuralink pode ter isto já neste ano. Só precisa ser inequivocamente melhor do que o Utah Array, que já é usado em alguns humanos e tem limitações”.

Em conferência no ano passado, a startup apresentou um robô cirurgião que instala “fios” munidos de eletrodos no tecido cerebral. A máquina consegue posicionar até seis dispositivos por minuto, por meio de incisões de 2 milímetros de comprimento. O robô foi testado em pelo menos 19 animais e obteve 87% de sucesso em experimentos.

De acordo com o Teslarati, as especulações sugerem que o aprimoramento dessa tecnologia deve ser apresenta no fim do mês, com uma possível previsão para o início de testes em humanos. Em fevereiro, Elon Musk já indicou uma evolução significativa dos produtos da empresa. “Espere até ver a próxima versão vs [em comparação com] o que foi apresentado no ano passado”, afirmou.

O objetivo a longo prazo de Neuralink é estabelecer uma simbiose entre humanos e computadores. As soluções da companhia prometem assistir pacientes portadores de síndromes neurológicas, como Epilepsia e Doença de Parkinson. Musk já indicou também que a tecnologia da empresa busca igualar a capacidade de humanos com a inteligência artificial avançada.

No mês passado, o executivo sugeriu que os dispositivos serão capazes de incitar a liberação de hormônios como ocitocina e serotonina, além de reproduzir músicas diretamente no cérebro de usuários.

Via: Teslarati