Elon Musk afirma que Neuralink pode ajudar a tratar autismo

O CEO da Tesla e SpaceX afirmou incorretamente que o autismo é uma doença cerebral, e disse que a Neuralink pode ajudar com os transtornos do espectro
Redação14/11/2019 20h32, atualizada em 14/11/2019 23h11

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Durante uma entrevista ao podcast “Artificial Intelligence” com Lex Fridman, Elon Musk afirmou que a tecnologia experimental da interface cérebro-computador da Neuralink poderia ser capaz de ajudar no tratamento de doenças neurológicas. O problema é que o CEO utilizou como exemplo o autismo, que, cientificamente, não é alocado nessa categoria.

“Acho que a Neuralink, a princípio, resolverá muitas doenças relacionadas ao cérebro. Assim, pode haver algo como autismo, esquizofrenia, perda de memória – como todo mundo experimenta em determinados pontos da idade. Os pais não conseguem lembrar o nome dos filhos e esse tipo de coisa”, disse Musk no podcast.

Como a National Autistic Society explica, o autismo não é uma doença ou enfermidade e não pode ser “curado”. Trata-se de uma condição do espectro, na qual as características variam de pessoa para pessoa. O CEO não deu declarações explicando que foi interpretado de maneira inadequada ou se realmente acha que existe um jeito de “curar” o autismo.

A Neuralink foi fundada por Elon Musk em 2016, mas passou os primeiros anos de sua existência na surdina. Este ano, a empresa anunciou uma tecnologia que pode ser usada para tratar doenças neurológicas como o Alzheimer e Parkinson. Musk disse que a ferramenta poderia ser utilizada para resolver “danos críticos ao cérebro ou à medula espinhal”. No entanto, o empresário relatou que o objetivo principal é mesclar a consciência humana com inteligência artificial.

Vias: Futurism/Business Insider

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital