O moderador do AlphaBay, um marketplace da dark web que vendia armas, drogas e dados pessoais e financeiros roubados, foi condenado a 11 anos de prisão nos Estados Unidos. Bryan Connor Herrell tem 26 anos mediava disputas entre fornecedores e compradores, e participou de mais de 20 mil negociações.
Bryan também foi acusado de servir como monitor de fraudes – fornecendo um serviço dedicado a analisar tentativas de fraude entre os usuários do AlphaBay. Na rede, ele tinha os apelidos de “Penissmith” e “Botah” e era pago em bitcoin por sua participação no que foi considerado o maior mercado de drogas online do mundo.
O fundador do AlphaBay, Alexandre Cazes, foi preso em Bangkok em julho de 2017, pela polícia da Tailândia, com a assistência do FBI. De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, no momento de sua prisão, a polícia descobriu o laptop de Cazes aberto e não criptografado. Os agentes encontraram vários arquivos que identificaram as senhas para o site e servidores do AlphaBay.
Em julho de 2017, o Departamento de Justiça dos EUA conseguiu tomar controle e derrubar o AlphaBay. Imagem: DOJ/Reprodução
A acusação contra Cazes foi indeferida depois que ele foi encontrado morto na cela em que estava detido – suspeita-se de suicídio. A investigação do AlphaBay e de seus ex-administradores continua sendo conduzida nos EUA.
De acordo com um antigo relatório da Wired, AlphaBay possuía 300 mil anúncios e ganhava entre US$ 600 mil e US$ 800 mil por dia em receitas antes de ser derrubado. Um especialista em relações públicas do site foi condenado a três anos de prisão em 2018.
Via: Engadget