MEC começa a oferecer planos de dados para universitários de baixa renda

O programa tem foco nos alunos de instituições federais e disponibilizará pacotes de dados de 5 a 40 GB
Redação17/08/2020 18h06, atualizada em 17/08/2020 18h59

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O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta segunda-feira (17) o programa que possibilita o acesso a internet para alunos de universidades federais em situação de vulnerabilidade econômica. De acordo com o ministro Milton Ribeiro, a conectividade será estabelecida por meio de bônus de dados móveis e por pacotes atrelados a chips pré-pagos.

A iniciativa foi anunciada cinco meses após o fechamento de universidades devido à pandemia do novo coronavírus. Desde então, as unidades de ensino têm adotado o formato remoto para seguir com seus programas a fim de não interromper por completo as suas atividades.

De acordo com o Milton Ribeiro, 400 mil estudantes de universidades federais com renda familiar menor do que meio salário mínimo serão contemplados pela iniciativa em um primeiro momento.

Como vai funcionar?

Os bônus de dados móveis anunciados pelo MEC serão gerenciados pelas instituições de ensino e estarão disponíveis apenas durante a pandemia. Os alunos poderão receber um crédito de dados de 10 a 40 GB em planos pós-pagos, ou 5 a 40 GB para celulares prá-pagos. A forma de atendimento dos alunos ficará ao cargo das instituições.

O secretário de Educação Superior do MEC, Wagner Vilas Boas, reiterou que o Congresso Nacional decretou estado de calamidade pública no país até 31 de dezembro deste ano. Ele acrescenta também que o ministério avaliará a possibilidade de estender o programa para depois desta data.

Reprodução

Programa ofertará bônus de dados móveis e pacotes de dados atrelados a chips pré-pagos. Créditos: Daria Shevtsova/Pexels

Em coletiva de imprensa realizada nesta manhã, o ministro Milton Ribeiro responsabilizou a “burocracia interna” do estado brasileiro pela demora da pasta. O programa contou com a parceria do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e empresas provedoras de dados móveis.

“Vocês têm que concordar conosco que o percurso adnistrativo que as coisas públicas possuem, toda a nossa burocracia interna, nos torna um pouco mais lentos. Isso foi uma das causas pelas quais a gente demorou um pouco mais para podermos oferecer o que estamos oferecendo”, afirmou o ministro.

O MEC informa também que as empresas Algar Telecom, Claro e Oi foram selecionadas por meio de licitação como responsáveis por eferecer esses pacotes de dados móveis.

Via: Uol

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital