A Microsoft está prestes a colocar mais um prego no caixão do Internet Explorer (IE). A partir do lançamento da próxima versão do Microsoft Edge, programada para novembro deste ano, usuários não poderão mais acessar mais de mil sites populares usando o IE.

Os sites estão inclusos em uma lista em uma biblioteca de sistema (arquivo .DLL) que é carregada pelo Internet Explorer. Ao tentar visitar sites como o YouTube, Twitter, Instagram e ESPN, entre muitos outros, o usuário verá uma mensagem informando que “o site que você está tentando acessar não funciona com o Internet Explorer”, e a página será aberta usando o Edge.

A mesma mensagem ainda lembra ao usuário que caso um site dependa do IE, ele pode ser aberto no Edge usando o “modo Internet Explorer”. Ou seja, o recado é: “não use o Internet Explorer, não importa o motivo”.

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Em janeiro de 2016 a Microsoft encerrou o suporte ao Internet Explorer 8, 9 e 10, e já anunciou que o Teams deixará de suportar o IE 11 em 30 de novembro deste ano. Já o suporte nos apps do Microsoft 365 será encerrado em 17 de agosto de 2021.

Segundo a Microsoft, após estas datas os usuários do IE 11 poderão ter sua experiência “degradada”, com certos recursos deixando de funcionar ou se tornando indisponíveis, ou mesmo serem incapazes de se conectar aos serviços.

A Microsoft lembra que o IE 11 foi lançado em 2013, quando o ambiente online era “muito menos sofisticado” do que hoje. A empresa afirma que novos padrões abertos da web e navegadores mais recentes, entre eles seu próprio Microsoft Edge, permitem experiências online “melhores e mais inovadoras”, e que acredita que os consumidores serão melhor servidos com essa mudança.

Vale lembrar que isto não representa o “fim” do Internet Explorer 11, como foi noticiado em alguns sites. O navegador continuará presente e funcionando nos computadores onde já está instalado, principalmente para suportar soluções corporativas e de intranet que dependem dele. Entretanto, seu uso é fortemente desencorajado.

Fonte: Engadget