O Linux 5.8 foi anunciado oficialmente pelo próprio criador do Kernel Linux, o engenheiro de software finlandês Linus Torvalds. Segundo ele, a atualização é ‘um dos maiores lançamentos de todos os tempos’.

A nova versão do sistema traz algumas atualizações importantes focadas principalmente em segurança, drivers, gerenciamento de memória, rede e melhorias de design do Kernel. Além disso, o Linux 5.8 possui mais de 800 mil novas linhas e mais de 14 mil arquivos alterados.

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Em relação ao seu tamanho, o Linux 5.8 tem quase o mesmo que a versão 4.9, lançada em 2016. No entanto, ele é muito mais denso quando se trata de desenvolvimento.

“O desenvolvimento está em todo o lugar. Há toneladas de trabalho básico e limpezas fundamentais, mas também há muitos arquivos funcionando e, obviamente, todas as atualizações de driver usuais também”, disse Torvalds.

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Linus Torvalds em 2012, ano em que recebeu o prêmio Millenium Technology na Finlândia. Créditos: Wikimedia Commons

 

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De acordo com Torvalds, ele recebeu mais de 15 mil solicitações de mesclagem e modificou em torno de 20% dos arquivos no repositório de origem do Kernel.

“Isso é realmente uma porcentagem bastante grande e, embora a maioria dela esteja em scripts, no geral é realmente o mesmo padrão, o 5.8 simplesmente viu muito desenvolvimento”, disse o engenheiro de software.

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As atualizações também contemplam a plataforma de virtualização Hyper-V da Microsoft, suporte Inter Tiger Lake Thunderbolt, melhorias no sistema de arquivos exFAT também da Microsoft e suporte para processadores Intel e ARM. 

Nova perspectiva  

Com o lançamento, o Linux e outros softwares de código aberto continuam no caminho para se tornarem ainda mais populares e, empresas que eram tidas como antagonistas do código aberto, hoje também trabalham com o segmento.

A Microsoft, por exemplo, que já brigou judicialmente contra softwares de código aberto, anunciou em maio de 2019 que iria incluir o Kernel completo no Windows 10. Além disso, a empresa também lançou, em dezembro passado, o seu programa Teams para o Linux.

 

Fonte: TechRepublic