Durante a apresentação dos novos iPhones, a Apple expôs alguns gráficos (sem números) que prometiam um desempenho para o processador A13 muito superior aos chips Snapdragon mais potentes, presentes em Androids tops de linha. Agora, os primeiros testes mais detalhados de desempenham mostram que a companhia não estava mentindo.
Para começar, os testes mostraram ganhos de 20% em desempenho em comparação com o visto nos testes com o A12 instalado nos iPhones XS e XR, lançados no ano passado. Só que em alguns dos benchmarks, o A13 praticamente dobra a pontuação de aparelhos com o processador Snapdragon 855+, o mais potente da Qualcomm atualmente.
Como você pode notar, no teste Speedometer, os novos iPhones tiveram uma pontuação média de 157, enquanto o Android mais potente da lista, o ROG Phone 2, da Asus, fica com apenas 71,5 pontos. É menos da metade do que a Apple obteve.
Essa vantagem não é consistente em todos os testes, no entanto. Alguns apontam uma vantagem mais discreta em relação aos celulares com Snapdragon. O 3D Mark Sling Shot 3.1 aponta vantagem em termos gráficos sobre os concorrentes Android, mas não tão alta quanto visto no Speedometer. Os iPhones 11 ficam com uma média de 8.600 pontos no experimento no pico de desempenho, enquanto o ROG Phone 2, da Asus, lidera os Androids com 7.800 pontos.
Há algumas questões no qual o A13 não se sai tão bem. Em comparação ao A12, o processador suga consideravelmente mais energia nos momentos de pico de desempenho, com 1 Watt a mais do que seu antecessor, o que pode torná-lo mais suscetível a limitações de desempenho por questões térmicas.
Em termos de autonomia, a Apple deu alguns grandes saltos, já que a bateria costumava ser um calcanhar de Aquiles dos iPhones. Além de aumentar a capacidade do componente, o A13 também foi pensado para fazer mais com menos energia, e isso se refletiu nos testes. O iPhone 11 Pro Max e o iPhone 11 ficaram com o segundo e o terceiro lugar do ranking, com o iPhone 11 Pro na quinta colocação. O restante do Top 5 é composto pelo ROG Phone 2, na primeira posição, e o Mate 20, da Huawei, na quarta.