O Google encerrou o suporte ao Google Pixel 1, o primeiro celular da companhia. As atualizações de segurança do Android do mês de novembro já foram lançadas, mas cobrem apenas o Pixel 2, 3 e 4. O pioneiro ficou de fora. A empresa encerra o suporte este mês.
O Google Pixel 1 foi lançado em 2016 com a promessa de dois anos de updates importantes e três anos de atualizações de segurança. Foi o primeiro smartphone desenvolvido pelo Google, encerrando a linha mais barata de celulares Nexus e iniciando a era dos (muito) mais caros Google phones. Uma atualização suportando o uso do sistema OS foi expandida para três anos, tempo padronizado na linha Pixel, e o dispositivo original foi atualizado para o Android 10 em setembro.
No entanto, três anos de suporte a um celular é um ponto fraco, se comparado à Apple, fabricante que inspirou o design do Google Pixel. Os iPhones geralmente recebem cinco anos de suporte ao sistema OS, que a Apple pode fazer graças ao seu controle de hardware e software de ponta-a-ponta.
Mesmo que o Google quisesse manter o suporte à linha Pixel por tanto tempo, a empresa teria de levar a Qualcomm e outras parceiras na fabricação dos chips para que isso funcionasse. O período mais longo de suporte dado aos aparelhos é a principal razão pela qual os iPhones mantêm seu valor de forma muito mais concreta que os Google Pixel no mercado de revenda de celulares, até mesmo no próprio programa de trocas do Google.
A gigante da tecnologia já surpreendeu seus consumidores com um suporte mais longo que o esperado para alguns dispositivos. O Pixel 1, no entanto, não receberá os mesmos benefícios. O fim das atualizações no sistema do Pixel 1 marca o início da era de atualizações do Pixel 4, que foi lançado recentemente e agora receberá seu primeiro update de segurança.
O Pixel 1 tinha, à época de seu lançamento, a melhor câmera já fabricada, de acordo com o ranking DxOMark, um dos mais confiáveis do mercado, alcançando a marca de 89 pontos. Atualmente, essa marca foi superada pelo Pixel 4, seu sucessor natural.
Via: Ars Technica