Apple, Facebook, YouTube e outras gigantes da tecnologia se comprometeram a realizar doações para grupos que lutam contra a injustiça racial depois que o assassinato de George Floyd na semana passada provocou uma onda de protestos nos Estados Unidos.
Em um comunicado enviado aos funcionários da Apple, o CEO Tim Cook disse que a empresa faria doações para vários grupos, incluindo o Equal Justice Initiative, uma organização sem fins lucrativos que fornece representação legal para pessoas que foram presas injustamente.
Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, declarou em uma postagem que a rede social está se “comprometendo a dor US$ 10 milhões adicionais” para esses grupos, e observou que trabalha em parceria com consultores e pessoas envolvidas com direitos civis para descobrir os destinatários ideais para a soma.
De acordo com Hans Vestberg, CEO da operadora de telefonia Verizon, a empresa doará US$ 10 milhões para vários grupos, incluindo o Fundo de Defesa Legal e Educação da NAACP e a Liga Urbana Nacional.
No sábado (30), o YouTube tuitou a promessa de oferecer US$ 1 milhão em suporte aos acontecimentos. “Somos solidários contra o racismo e à violência. Quando membros de nossa comunidade se machucam, somos machucados”, escreveu a empresa.
We stand in solidarity against racism and violence. When members of our community hurt, we all hurt. We’re pledging $1M in support of efforts to address social injustice.
— YouTube (@YouTube) May 30, 2020
Situação nos EUA
Os protestos em todo o país começaram após a morte de George Floyd em Minneapolis em 25 de maio. De acordo com vídeos divulgados pela internet, um policial pressiona o joelho contra o pescoço do homem por quase nove minutos. Ainda é possível ver Floyd, algemado e no chão, dizendo repetidamente que não conseguia respirar.
A vítima, que tinha 46 anos, foi levada de ambulância para o hospital, no entanto, já era tarde. Na sexta-feira (29), autoridades acusaram Derek Chauvian, policial que aparece nas imagens com o joelho sobre Floyd, de assassinato em terceiro grau e homicídio em segundo grau. Outros três envolvidos na situação foram demitidos e estão sob investigação.
Via: Cnet