‘Computador Planetário’: Microsoft usa Inteligência Artificial na preservação ambiental

Plataforma ajudará na melhor tomada de decisão em projetos de sustentabilidade
Fabiana Rolfini17/04/2020 18h18, atualizada em 17/04/2020 18h40

20191108103240

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

O engajamento da Microsoft em projetos de sustentabilidade e proteção ambiental continua a todo vapor. Depois de anunciar, em janeiro, que planeja remover todo o dióxido de carbono já liberado na atmosfera até 2050, agora a companhia apresenta seu ‘Computador Planetário’.

Ele será, na verdade, uma plataforma que, por meio do aprendizado de máquina, usará dados ambientais globais coletados de várias fontes para entender melhor os desafios ambientais do planeta. Além disso, servirá para fornecer respostas tanto aos clientes como a cientistas sobre como praticar a sustentabilidade.

Em um post no blog da empresa, o presidente da Microsoft, Brad Smith, detalhou alguns exemplos específicos do que é esperado o novo computador fazer. Isso inclui fornecer imagens de satélite para uso em pesquisas em canteiros de obras industriais ou esforços de preservação florestal; fornecer previsão precisa para o uso de água no planejamento agrícola; prover aos biólogos da vida selvagem informações globais sobre o habitat das espécies para apoiar os esforços de preservação; e mais.

Reprodução

A novidade é uma evolução do programa AI for Earth da Microsoft, lançado em 2017, e o desenvolvimento real do ‘Computador Planetário’ envolverá investimentos adicionais em infraestrutura. Segundo Smith, a empresa vai doar US$ 1 bilhão ao Grupo na Rede de Observação da Biodiversidade de Observações da Terra. O valor será usado em apoio a projetos que fortaleçam os esforços existentes para monitorar a biodiversidade da Terra.

Para ajudar na construção de seu computador ambiental, a Microsoft também contará com ajuda da Esri, fabricante de software de sistemas de informações geográficas. A empresa vai disponibilizar conjuntos de dados geoespaciais no Azure, acessíveis pelas ferramentas da Esri ainda este ano.

Fabiana Rolfini é editor(a) no Olhar Digital