O resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos está dependendo apenas da contagem de votos em alguns condados de quatro estados – Nevada, Georgia, Pensilvânia e Carolina do Norte. E enquanto a expectativa do público (do mundo inteiro) só aumenta, o acompanhamento dos números se torna mais crucial.

Mas se você quer evitar perder a cor do botão F5 do teclado, ou acabar com uma tendinite de tanto atualizar no smartphone, o Google pode te ajudar se atualizar com a contagem dos votos. Basta buscar “Eleições EUA” no site que o usuário é apresentado a um gráfico dinâmico dos estados e os números em cada colégio eleitoral.

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O mapa das eleições dos EUA muda de cor entre vermelho (Republicanos) e azul (Democratas) conforme a apuração avança. Imagem: Google/Reprodução

Acompanhar esses números é importante porque as eleições nos EUA possuem características muito diferentes das nossas. No Brasil, basta votar na urna eletrônica e esperar o resultado no fim do dia. Já os norte-americanos votam no papel – e não só no dia da eleição, mas também algumas semanas antes e até pelo correio.

Por isso os números mudam tanto. Em uma entrevista coletiva no início da tarde, por exemplo, o Secretário de Estado da Georgia afirmou que alguns responsáveis pelos votos esqueceram de clicar no botão “upload” e, com isso, disponibilizar a quantidade de votos que cada candidato teve por lá. Por isso, a quantidade de votos restantes a ser computados, que era de 15 mil, pulou para 60 mil.

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Os estados-chave ficam em destaque, com seus números individuais atualizados a cada instante. Google/Reprodução

Considerando que esses votos vêm de condados mais populosos, onde o candidato democrata Jon Biden costuma ter melhores resultados, e que a diferença dele para o presidente Donald Trump no estado é de 14 mil votos, isso muda muita coisa. Neste momento, Biden só precisa ganhar mais um estado para levar os delegados suficientes para se eleger, enquanto Trump precisa vencer em todos os estados em aberto.

Os dados mostrados pelo Google são recolhidos pela Associated Press. Nos EUA, como não há um Superior Tribunal Eleitoral, os estados divulgam seus resultados e é a imprensa que declara o vencedor, com base em suas estimativas. Há décadas, a AP é a agência de notícias mais confiável neste sentido.