Nesta terça-feira (3), milhões de eleitores devem ir às urnas para decidir quem será o próximo presidente dos Estados Unidos. Donald Trump, atual presidente do país e um dos candidatos, teve uma publicação sinalizada como conteúdo “contestável” com “informações incorretas” pelo Twitter. Isto é apenas uma prévia do que pode acontecer no decorrer da apuração dos votos.

No tuíte publicado na última segunda-feira (2), Trump protesta contra a decisão da Suprema Corte estadunidense, que permitiu que funcionários eleitorais da Pensilvânia continuem contabilizando cédulas ausentes por até três dias após o dia oficial das eleições, ou seja, até o dia 6 de novembro, próxima sexta-feira. Cédulas ausentes são os votos de eleitores que não podem comparecer à seção eleitoral que lhes é destinada. Desta forma, o voto ocorre em um local diferente, por correspondência, por procuração ou online, mediante requerimento prévio.

“A decisão da Suprema Corte sobre votar na Pensilvânia é muito perigosa. Isso permitirá a trapaça desenfreada e descontrolada e minará todo o nosso sistema de leis. Também irá induzir violência nas ruas. Algo deve ser feito!”, tuitou Trump.

O Twitter rebateu a falsa alegação do presidente sobre as cédulas eleitorais da Pensilvânia escondendo a publicação atrás de um aviso que diz que “alguns ou todos os conteúdos compartilhados neste tuíte são contestáveis e podem ter informações incorretas sobre como participar de uma eleição ou de outro processo cívico”. A rede social também desabilitou retuítes sem citações, curtidas e respostas para o tuíte, que permanece visível, mas restrito.

Abaixo da publicação, o Twitter inseriu um botão que direciona o usuário a uma série de tuítes com informações reais sobre a segurança do voto por correspondência.

Trump publicou as mesmas palavras no Facebook, mas, em vez de restringir o candidato, a rede social apenas adicionou um rótulo enfatizando a confiabilidade dos sistemas de votação.

Reprodução

 

Publicação de Trump no Facebook. Imagem: TechCrunch

Três horas depois de ir ao ar, a publicação no Facebook recebeu 63 mil curtidas e 13 mil comentários.

 

Via: TechCrunch