Cantora islandesa Björk dará criptomoedas a quem comprar seu novo disco

Redação06/11/2017 12h50, atualizada em 06/11/2017 14h09

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A cantora islandesa Björk realizou uma parceria com a empresa Blockpool para oferecer moedas virtuais aos compradores de seu novo álbum. Os fãs que adquirirem cópias do disco “Utopia” receberão também um total de 100 audiocoins – uma moeda virtual com cerca de dois anos de idade voltada para a indústria musical.

De acordo com o site Musically, as 100 criptomoedas valem pouco menos de US$ 0,19, por enquanto (cerca de R$ 0,62). Além de receber as moedas, os compradores também terão acesso a uma carteira virtual da Blockpool, por meio da qual eles poderão trocar as audiocoins por dinheiro ou por outras moedas virtuais, como bitcoin ou ethereum.

Com a parceria, também será possível comprar o álbum da cantora usando essas moedas. Segundo o CEO da Blockpool, a ideia é usar o álbum da cantora como uma porta de entrada para o mundo das criptomoedas. Além das audiocoins que vêm com o disco, os fãs da cantora também poderão ganhar mais moedas digitais realizando outras atividades, como compartilhar links relacionados ao seu novo álbum nas redes sociais.

Moedas do futuro

“Muito em breve (…), haverá pessoas jovens andando com dinheiro no bolso e com criptomoedas no celular. (…) Se elas fizerem a coisa certa e mantê-las [as criptomoedas], até os 25 anos de idade, elas podem até dar entrada em um apartamento”, disse o CEO da empresa. De acordo com ele, as moedas virtuais terão um papel considerável na economia do futuro.

O acordo entre a empresa e a cantora representa a primeira vez que uma artista de grande fama internacional investe em criptomoedas. O momento é auspicioso: a bitcoin, por exemplo, vem batendo sucessivamente o próprio recorde, e recentemente chegou a valer quase R$ 24 mil. O Burger King já lançou sua própria criptomoeda na Rússia, e a Estônia pode se tornar o primeiro país do mundo a ter uma moeda virtual estatal.

Não se trata de uma medida tão inusitada assim para a Björk, no entanto. A cantora tem um histórico de abraçar novas tecnologias em seus lançamentos: em 2011, ela lançou o álbum “Biophilia” na forma de um aplicativo para iPhone e iPad. E em 2017 ela já lançou um clipe em realidade virtual para a faixa “Notget”, de seu álbum “Vulnicura”, de 2015.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital